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Nagorno-Karabakh: Ministros arménio e azeri discutem conflito em Genebra

Os chefes da diplomacia arménia e azeri reuniram-se hoje em Genebra (Suíça) para tentar encontrar uma solução para o conflito armado em Nagorno-Karabakh, disse o Ministério das Relações Exteriores da Arménia. 

Nagorno-Karabakh: Ministros arménio e azeri discutem conflito em Genebra
Notícias ao Minuto

16:41 - 30/10/20 por Lusa

Mundo Nagorno-Karabakh

O anúncio foi feito logo após reuniões separadas em Genebra dos dois ministros dos Negócios Estrangeiros com os copresidentes do Grupo de Minsk da OSCE (Rússia, França, Estados Unidos), o principal mediador internacional no conflito em Nagorno-Karabakh, região separatista do Azerbaijão povoada maioritariamente por arménios e que as autoridades de Baku pretendem recuperar o controlo.

O encontro entre os chefes da diplomacia arménia, Zohrab Mnatsakanian, e azeri, Djeyhoun Baïramov, "começou" em Genebra, indicou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Arménia, Anna Nagdalian.

Anna Nagdalian sublinhou que em causa estão discussões sobre a aplicação de um cessar-fogo e sobre os mecanismos de controlo da trégua, "temas prioritários" para a Arménia.

O território de Nagorno-Karakah organizou em 1990 uma rebelião para a secessão na sequência de uma guerra que provocou mais de 30.000 mortes e centenas de milhares de deslocados.

A independência de Nagorno-Karabakh, apoiada económica e militarmente por Erevan, não foi reconhecida pela comunidade internacional, nem pela Arménia.

A 27 de setembro, as forças azeris e as de Nagorno-Karabakh, apoiadas pela Arménia, voltaram ao conflito, tendo-se registado já três tentativas para organizar uma trégua humanitária, que saíram frustradas.

O Presidente azeri, Ilham Aliev, afirmou no decorrer da semana não se opor a uma nova sessão de conversações em Genebra, mas aparentou minimizar a importância do encontro.

"Houve muitas reuniões inúteis nos últimos 28 anos", declarou.

Segundo os balanços parciais, mais de 1.250 pessoas, entre elas mais de 130 civis, foram mortas no decurso dos confrontos recentes, os piores desde a guerra dos nos 1990.

O Presidente russo, Vladimir Putin, cujo país funcionou tradicionalmente como árbitro na região, evocou na semana passada um balanço que aponta para cerca de 5.000 mortes.

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