Alemanha, Itália e Reino Unido solidários com franceses condenam ataque
Os Governos da Alemanha, de Itália e do Reino Unido condenaram o ataque que deixou três mortos hoje em Nice, no sudeste de França, expressando também solidariedade às famílias das vítimas e a todos os franceses.
© Reuters
Mundo Nice
A chanceler alemã, Angela Merkel, expressou hoje a "solidariedade" da Alemanha com a França após o ataque a faca em Nice que deixou três mortos.
"Estou profundamente abalada com os assassínios cruéis numa igreja em Nice", disse a líder, citada numa mensagem publicada no Twitter pelo porta-voz do governo alemão.
"Nestes tempos difíceis, a Alemanha envia a sua solidariedade à nação francesa", acrescentou Angela Merkel.
O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, sublinhou hoje a defesa do valor da liberdade ao condenar o "vil atentado" ocorrido em Nice.
Para Conte, este atentado terrorista "não afeta a frente comum em defesa dos valores da liberdade e da paz", disse o primeiro ministro numa em mensagem publicada na rede social Twitter.
Il vile attacco che si è consumato a Nizza non scalfisce il fronte comune a difesa dei valori di libertà e pace. Le nostre certezze sono più forti di fanatismo, odio e terrore. Ci stringiamo ai familiari delle vittime e ai nostri fratelli francesi.Nous Sommes Unis!
— Giuseppe Conte (@GiuseppeConteIT) October 29, 2020
"Nossas certezas são mais fortes que o fanatismo, o ódio e o terror. Abraçamos as famílias das vítimas e nossos irmãos franceses. Estamos unidos!", escreveu o primeiro-ministro italiano.
Também o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson se mostrou "em choque" depois do "ataque bárbaro" em Nice.
I am appalled to hear the news from Nice this morning of a barbaric attack at the Notre-Dame Basilica. Our thoughts are with the victims and their families, and the UK stands steadfastly with France against terror and intolerance.
— Boris Johnson (@BorisJohnson) October 29, 2020
Mais cedo, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, manifestou toda a sua solidariedade para com França e os franceses após o "abominável ataque" desta manhã com uma faca em Nice, enquanto o Parlamento Europeu se mostrou "profundamente chocado".
"Toda a minha solidariedade para com a França e os franceses. Os meus pensamentos vão para as vítimas do abominável ataque de Nice e para os seus entes queridos", reagiu Charles Michel, numa publicação feita na rede social Twitter.
E adiantou: "Toda a Europa está convosco".
Toute ma solidarité avec la France et les Français. Mes pensées vont aux victimes de l’attaque abominable de #Nice et à leurs proches. Toute l’Europe est avec vous.
— Charles Michel (@eucopresident) October 29, 2020
Também através do Twitter, o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, afirmou estar "profundamente chocado e triste com a notícia do horrível ataque em Nice".
"Esta dor é sentida por todos nós na Europa. Temos o dever de nos unirmos contra a violência e contra aqueles que procuram incitar e espalhar o ódio", instou David Sassoli.
Pelo menos três pessoas morreram após o ataque com faca em Nice, no sudeste de França, tendo a procuradoria antiterrorista anunciado a abertura de uma investigação por assassínio e tentativa de assassínio.
Fonte policial indicou que duas pessoas, um homem e uma mulher, foram mortas na igreja de Notre-Dame, onde ocorreu o ataque, e uma terceira vítima, gravemente ferida, morreu num bar perto da igreja, onde se tinha refugiado.
O agressor foi ferido pela polícia e encontra-se hospitalizado, de acordo com fontes policiais. As autoridades acreditam que o agressor agiu sozinho.
"Ele (o agressor) gritou 'Allah Akbar! (Deus é grande)' repetidas vezes, mesmo depois de ter sido ferido", disse o autarca de Nice, Christian Estrosi, à televisão BFM, acrescentando que "o significado do seu gesto não deixa dúvidas" de que foi um ataque terrorista.
As reações de muçulmanos contra a França e o seu Presidente surgiram depois de Emmanuel Macron ter defendido a liberdade de expressão, incluindo a publicação de caricaturas, durante uma homenagem ao professor Samuel Paty, decapitado nos arredores de Paris, em 16 de outubro, porque mostrou caricaturas de Maomé aos seus alunos numa aula sobre liberdade de expressão.
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