Moçambique. Ministro diz que se está perante "crime contra a humanidade"

O ministro do Interior de Moçambique, Amade Miquidade, classificou hoje os ataques armados protagonizados por grupos considerados terroristas em distritos da província de Cabo Delgado (norte) como um "crime contra humanidade".

Moçambique/Ataques: Governo diz que foram abatidos 129 "terroristas" em Cabo Delgado

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Lusa
27/10/2020 19:37 ‧ 27/10/2020 por Lusa

Mundo

Moçambique

 

"Estamos a assistir a uma situação lamentável, estamos a assistir os nossos concidadãos, velhos, mulheres e crianças, a saírem do seu habitat normal a procura de maior segurança. É um crime contra a humanidade", declarou o governante.

Aquele responsável falava à comunicação social após um encontro com deputados da primeira comissão da Assembleia da República, que visitaram recentemente Cabo Delgado e que estão a produzir um relatório sobre a crise humanitária provocada pela violência armada na província.

Segundo Amade Miquidade, as Forças de Defesa e Segurança no terreno continuam com operações para garantir a segurança das populações afetadas pela violência.

"As Forças de Defesa e Segurança tudo fazem, tudo fizeram e tudo farão para garantir a segurança dos cidadãos", frisou o governante.

A província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, é palco há três anos de ataques armados desencadeados por forças classificadas como terroristas.

Há diferentes estimativas para o número de mortos, que vão de mil a 2.000 vítimas.

Dos cerca de 300.000 deslocados que o conflito de Cabo Delgado já terá provocado, 86.000 estão a ser acolhidos na capital provincial por famílias já de si com fracos recursos, enquanto outros 51.000 estão nos campos de deslocados de Metuge.

 

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