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Bélgica está quase no limite de capacidade dos cuidados intensivos

A Bélgica está prestes a ultrapassar a barreira dos 1.000 pacientes de covid-19 nos cuidados intensivos e poderá chegar ao limite máximo de 2.000 dentro de duas semanas, anunciaram hoje as autoridades de saúde belgas.

Bélgica está quase no limite de capacidade dos cuidados intensivos
Notícias ao Minuto

12:57 - 26/10/20 por Lusa

Mundo Covid-19

"Nos próximos quatro dias, até ao final da semana, deveremos ultrapassar a barreira dos mil pacientes nos cuidados intensivos. Se não houver nenhuma alteração na curva do nosso comportamento, deveremos chegar, em 15 dias, aos 2.000 pacientes nos cuidados intensivos, que é a nossa capacidade máxima", disse hoje, em conferência de imprensa, o porta-voz federal para a Saúde, Yves van Laethem.

Segundo os dados hoje divulgados, a Bélgica registou hoje uma média de 12.491 casos nos últimos sete dias, para um total de 321.031 desde o início da pandemia, e um total de 757 pacientes de covid-19 internados nos cuidados intensivos.

Van Laethem sublinhou a necessidade da limitação de contactos, apelando a que cada um assuma as suas responsabilidades.

Na região de Bruxelas entram hoje em vigor novas regras, mais rigorosas do que as nacionais, com recolher obrigatório entre as 22:00 e as 06:00, ginásios, salas de espetáculos e locais de culto encerrados.

Apesar de as autoridades terem deixado de testar assintomáticos, continuam a ser realizados cerca de 80 mil testes por dia na Bélgica, sendo que um em cada cinco é positivo na média nacional e a taxa de reprodução do coronavírus SARS-CoV-2 é de 1,487.

A covid-19 já matou 10.810 pessoas na Bélgica, país que apresenta a segunda maior taxa de incidência da doença -- 1.165 por cem mil habitantes nos últimos 14 dias -- da Europa, depois da República Checa (1.284).

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e quase 42,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.316 pessoas dos 118.686 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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