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Líder da oposição bielorrussa apela à participação em greve nacional

A líder da oposição bielorrussa Svetlana Tikhanovskaïa apelou hoje aos seus compatriotas à participação na greve de segunda-feira, no seguimento de uma nova manifestação contra o presidente Alexandre Loukachenko, que reuniu mais de cem mil pessoas em Minsk.

Líder da oposição bielorrussa apela à participação em greve nacional
Notícias ao Minuto

23:55 - 25/10/20 por Lusa

Mundo Bielorrússia

"O regime mostrou mais uma vez hoje aos bielorrussos que a violência é a única coisa de que é capaz. Por consequência, amanhã [segunda-feira], 26 de outubro, começará uma greve nacional", afirmou Svetlana Tikhanovskaïa na sua conta na rede social Telegram.

A oposição bielorrussa exige que Loukachenko, no poder desde 1994, renuncie ao mandato, desde as eleições presidenciais de 09 de agosto, que considerou fraudulentas.

O movimento de contestação tem estado sob constante pressão das autoridades, o que resultou na detenção ou no exílio no estrangeiro dos seus principais representantes.

As forças de segurança usaram granadas de atordoamento para dispersar hoje os manifestantes e estavam a decorrer detenções em massa, segundo informação veiculada em contas da oposição no Telegram, que mostra cenas de pânico com vários manifestantes em fuga.

Quase 160 pessoas foram detidas ao início da noite de hoje, de acordo com a organização não governamental (ONG) de defesa dos Direitos Humanos Vesna.

A figura de proa da oposição bielorrussa Svetlana Tikhanovskaya, que se encontra exilada na Lituânia, deu, no dia 13 de outubro, ao Presidente Alexander Lukashenko até hoje para renunciar ao mandato presidencial.

Caso Lukashenko não se demita, a oposição irá convocar uma nova manifestação e uma greve geral.

"Se as nossas reivindicações não forem atendidas até ao dia 25 de outubro, todo o país sairá às ruas de forma pacífica", advertiu na altura opositora, avançando ainda que no dia seguinte, a 26 de outubro, "terá início uma greve nacional em todas as atividades económicas".

A oposição bielorrussa exige a saída de Lukashenko desde as contestadas eleições presidenciais de 09 de agosto, que atribuíram ao líder bielorrusso, no poder há 26 anos, um sexto mandato.

As forças opositoras consideraram as eleições fraudulentas e desde então centenas de milhares de bielorrussos têm saído às ruas em protesto, manifestações essas que têm sido marcadas por uma forte e violenta repressão pelas forças de segurança da Bielorrússia.

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