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EUA. PM sudanês agradece retirada do país da lista de apoio ao terrorismo

O primeiro-ministro sudanês, Abdallah Hamdok, agradeceu hoje ao Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, por ter assinado a ordem executiva para a retirada do seu país da lista negra dos que apoiam o terrorismo.

EUA. PM sudanês agradece retirada do país da lista de apoio ao terrorismo
Notícias ao Minuto

23:35 - 23/10/20 por Lusa

Mundo Abdallah Hamdok

"Obrigado ao Presidente Donald Trump por assinar hoje a ordem executiva para retirar o Sudão da SSTL [a lista de Estados que apoiam o terrorismo]", escreveu Hamdok na plataforma social Twitter.

O primeiro-ministro sudanês acrescentou que o executivo do Sudão está a trabalhar "em estreita colaboração com a administração e com o Congresso dos EUA para completar o processo de remoção do SSTL de forma atempada".

"Procuramos as relações internacionais que melhor sirvam o nosso país", disse Hamdok.

Por sua vez, o Conselho Soberano do Sudão, presidido pelo general Abdel Fattah al Burhan, considerou que a assinatura da ordem executiva por Trump marca "um dia histórico para o Sudão e a sua gloriosa nação".

A retirada do Sudão desta lista terá efeito "na situação política e económica do país, bem como nas suas relações estrangeiras", congratulou-se o organismo.

Durante o dia de hoje, Trump que irá retirar o Sudão da lista negra de países que apoiam o terrorismo, mediante o pagamento de uma indemnização de quase 300 milhões de euros a vítimas de ataques terroristas, permitindo a este país voltar a ter acesso a empréstimos internacionais.

O Sudão já terá transferido o dinheiro da indemnização, por causa de ataques do movimento terrorista Al-Qaida contra embaixadas dos EUA em África, que mataram mais de 200 pessoas.

Donald Trump anunciou hoje, também, que o Sudão vai iniciar operações para a normalização das relações com Israel, tornando-se assim o terceiro Estado árabe a fazê-lo durante as negociações mediadas pelos Estados Unidos da América.

O acordo para a normalização das relações representa um marco diplomático nas relações externas da administração de Trump, a poucos dias das eleições presidenciais, a que concorre.

O Sudão torna-se assim, depois de Emirados Árabes Unidos e Bahrein, no terceiro país árabe a reconhecer Israel, onde Trump tem, no primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, um aliado.

Entretanto, o Governo sudanês confirmou este acordo, o que poderá pôr fim a décadas de hostilidades entre os dois países e aprofundar as relações entre Sudão e o ocidente.

"O Sudão e Israel concordaram em normalizar as suas relações para pôr fim ao estado de agressão entre si", noticiou a televisão estatal sudanesa, citada pela agência France-Presse (AFP), que remetia para uma declaração conjunta de Sudão, EUA e Israel.

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