"Lamento profundamente anunciar a morte súbita do senhor Diakité, que ocorreu no início da tarde, o que nos deixa consternados", disse o primeiro-ministro, citado pela agência France-Presse (AFP), durante uma reunião eleitoral.
A causa da morte e a idade de Diakité não foram especificadas.
Antigo presidente da câmara da capital costa-marfinense, Abidjan, Diakité desempenhou também funções de ministro do Interior entre julho de 2017 e setembro de 2019.
Em 08 de julho, o primeiro-ministro e candidato do partido no poder às eleições presidenciais de 31 de outubro, Amadou Gon Coulibaly, morreu de ataque cardíaco.
A morte do ministro surge a oito dias das eleições presidenciais, pairando no país um receio de uma repetição de mortais episódios de violência, à semelhança do que aconteceu após as eleições presidenciais de 2010.
Estima-se que 3.000 pessoas tenham morrido devido à recusa do então Presidente, Laurent Gbagbo, em admitir a derrota face ao seu sucessor, Alassane Ouattara, que agora concorre a um terceiro mandato.
Ouattara tinha anunciado em março que não iria procurar um terceiro mandato, acabando por mudar de ideias após a morte de Gon Coulibaly, seu delfim.
A Constituição da Costa do Marfim prevê um máximo de dois mandatos, mas o Conselho Constitucional decidiu que, com a aprovação de uma nova versão do texto fundamental do país, em 2016, o número de mandatos de Ouattara foi reposto a zero, algo contestado pela oposição.