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Putin nega interferência nos EUA e admite aliança militar com China

O Presidente russo, Vladimir Putin, negou hoje qualquer interferência nos assuntos dos EUA, admitiu uma aliança militar com a China e garantiu que autorizou a saída de Navalny para se tratar na Alemanha.

Putin nega interferência nos EUA e admite aliança militar com China
Notícias ao Minuto

20:03 - 22/10/20 por Lusa

Mundo Rússia

Durante uma intervenção no clube internacional de debate Valdai, Putin afirmou: "Dizem que a Rússia trabalha ativamente, interfere ativamente" nas eleições presidenciais dos EUA.

"Digo que não interferimos", contrapôs.

Putin realçou que "todas as investigações" realizadas oficialmente nos EUA "não conduziram a nada" e apenas constataram "a ausência de provas da ingerência russa".

Já durante uma videoconferência com analistas de política externa, Putin considerou que não vê necessidade de uma aliança militar com a China, mas que não exclui a ideia de vir a verificar-se.

"Teoricamente, é possível imaginá-la", avançou.

Os dirigentes russos e chineses têm elogiado a sua "parceria estratégica", mas até ao momento excluíram qualquer possibilidade de formarem uma aliança militar.

Por outro lado, Putin assegurou que teve uma interferência pessoal no final de agosto para permitir a viagem do opositor Alexeï Navalny, para a Alemanha, depois do envenenamento deste.

Putin detalhou que "solicitou imediatamente" ao procurador-geral russo que autorizasse o opositor a sair da Federação Russa, para ser tratado de urgência em Belim, apesar das "restrições "judiciais que, segundo disse, impediam Navalny de sair do país.

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