Tanzânia confirma ataque no sul do país reivindicado por grupo islâmico
Cerca de 300 alegados militantes islâmicos realizaram um ataque no sul da Tanzânia na última semana, anunciaram as autoridades do país, referindo que autores do ataque se retiraram para Moçambique.
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Mundo Moçambique/Ataques
Os perpetradores terão atacado a aldeia de Kitaya, na região de Mtwara, rica em gás natural, e retiraram-se então para Moçambique, de acordo com o inspetor-geral da polícia da Tanzânia, Simon Sirro.
As declarações, citadas hoje pela Bloomberg, foram avançadas durante uma conferência de imprensa na quarta-feira.
Segundo Sirro, a polícia deteve, desde então "cidadãos nacionais e estrangeiros com ligações ao incidente terrorista".
O inspetor-geral da polícia tanzaniana acrescentou que as autoridades estão a trabalhar com os vizinhos regionais para "expulsar os terroristas", não tendo referido o nome do grupo responsável pelo ataque.
De acordo com a organização especializada na monitorização de grupos 'jihadistas' SITE, o grupo Estado Islâmico reivindicou o ataque, realizado em 14 de outubro.
A província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, junto à fronteira com a Tanzânia, é palco há três anos de ataques armados desencadeados por forças classificadas como terroristas.
Ao todo, o Governo moçambicano e as organizações de socorro, nomeadamente as agências das Nações Unidas, apontam para um total de 300.000 deslocados devido ao conflito armado de Cabo Delgado.
Há diferentes estimativas para o número de mortos, que vão de mil a 2.000 vítimas.
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