Em comunicado, as Forças Armadas iraquianas explicam que a descoberta aconteceu durante uma operação de inspeção e "limpeza" de extremistas em aldeias e cidades da província de Kirkuk.
O Estado Islâmico assumiu o controlo das províncias iraquianas de Saladino, Nínive, Al Anbar e partes de Kirkuk e Diyala entre junho de 2014 e finais de 2017.
Durante a ocupação dessas províncias, o EI executou centenas de pessoas sob o pretexto de pertencerem ao exército, à polícia e a outras forças de segurança ou de com elas colaborar informando-as das movimentações do grupo.
Muitos foram sepultados em valas comuns, estimando-se que existam ainda dezenas por encontrar.
Apesar de as autoridades de Bagdade terem declarado vitória militar sobre o EI em dezembro de 2017, algumas células continuam ativas nas áreas montanhosas, sobretudo a norte e noroeste do país e na fronteira ocidental com a Síria.
Em agosto, a ONU advertiu que a ameaça do EI estava a crescer novamente nos principais bastiões do grupo na Síria e no Iraque, onde se estima que continuem ativos mais de 10.000 combatentes.