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Trump responde a livro de Cuomo, diz que Nova Iorque é "cidade fantasma"

Andrew Cuomo, governador de Nova Iorque, lançou um livro sobre liderança e a gestão da pandemia, onde são feitas fortes críticas à administração de Donald Trump.

Trump responde a livro de Cuomo, diz que Nova Iorque é "cidade fantasma"

"O governador Cuomo tem mostrado uma liderança tremendamente fraca na gestão de Nova Iorque. Má altura para ele estar a escrever e a promover um livro, especialmente tendo ele feito tão mau trabalho com a Covid e com o crime", indicou esta segunda-feira Donald Trump, através do seu perfil de Twitter, naquilo que é uma resposta ao livro lançado este mês por Andrew Cuomo.

O líder republicano prossegue falando em "mortes desnecessárias" e que a cidade e o estado de Nova Iorque "desceram a níveis históricos". "Washington não quer ter nada a ver com ele e isso é tão mau para Nova Iorque, que se tornou numa cidade fantasma", continuou.

Trump escreveu ainda que Cuomo devia "esquecer os livros" porque a "o governo federal adoraria poder ajudar Nova Iorque a recuperar o esplendor".

O livro de Andrew Cuomo, intitulado 'American Crisis: Leadership Lessons from the Covid-19 Pandemic' (Crise Americana: Lições de Liderança da Pandemia de Covid-19), descreve o presidente e o governo norte-americanos como complacentes e desinteressados na luta de vários Estados, estando apenas preocupados com o próprio ganho político.

Recorde-se que Cuomo tem sido muito crítico da administração norte-americana, tendo por diversas vezes acusado o governo de Donald Trump de ser responsável pelo elevado número de mortes naquele Estado. Agora, no novo livro, o democrata voltou a acusar o presidente norte-americano de negligência nos primeiros meses da pandemia, o que levou "ao maior falhanço em detetar um ataque inimigo desde o Pearl Harbor".

Cuomo, do Partido Democrata, e Trump, líder do Partido Republicano, têm estado envolvidos em vários confrontos verbais há meses. O último aconteceu a 2 de setembro, quando o presidente ameaçou cortar os fundos federais a cidades onde se registaram notáveis protestos contra o racismo, incluindo Nova Iorque, Washington, Seattle e Portland, Oregon, governadas pela oposição democrática e rotuladas como "jurisdições anarquistas".

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