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Mesas de voto na Bolívia encerram em dia de eleição de novo Presidente

As mesas de voto começaram a encerrar na Bolívia às 17h00 (22h00 em Lisboa) de domingo, dia em que 7,3 milhões de bolivianos foram chamados a eleger um novo Presidente e novos deputados.

Mesas de voto na Bolívia encerram em dia de eleição de novo Presidente
Notícias ao Minuto

00:20 - 19/10/20 por Lusa

Mundo Eleições

A votação decorreu na generalidade de forma tranquila, durante nove horas, apenas pontuada nas zona rurais por confusão e longas filas, sem que os eleitores respeitassem o distanciamento físico imposto pela covid-19, obrigando as autoridades a intervir.

Os resultados eleitorais são esperados apenas na terça-feira.

A Bolívia foi no domingo às urnas para eleger Presidente, vice-Presidente, senadores e deputados para o período 2021/25, votação que exclui o ex-chefe de Estado Evo Morales, exilado na Argentina após ter renunciado à Presidência boliviana, em novembro de 2019.

Na ausência de Morales, o Movimento para o Socialismo (MAS) optou pelo ex-ministro da Economia Luis Arce para Presidente do país, favorito nas sondagens, com 40%, mas longe dos 64% que, em 2014, deram a vitória para um terceiro mandato de Morales.

Das oito candidaturas iniciais, seis mantiveram-se de pé, após as renúncias de Jeanine Áñez, da aliança Juntos, que assumiu em 2019 a Presidência interina do país, e do ex-Presidente Jorge "Tuto" Quiroga, pelo Livre 21, para apoiar o candidato Carlos Mesa, da Comunidade Cidadã, que, segundo as sondagens, terá maiores possibilidades de derrotar o do MAS.

Morales não esteve num processo eleitoral na Bolívia pela primeira vez desde 1989, quando se apresentou na corrida às funções de deputado, não tendo sido eleito.

O ex-Presidente boliviano ainda tentou concorrer a senador, mas a Comissão Nacional de Eleições e o Tribunal Constitucional inabilitaram-no por não cumprir um dos requisitos essenciais, o de residir na Bolívia.

Morales vive na Argentina desde que renunciou à Presidência em novembro de 2019, depois de denunciar a existência de um golpe de Estado.

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