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Empresário próximo de Putin incluído na lista de alvos de sanções da UE

A União Europeia (UE) acrescentou hoje o empresário russo Yevgeniy Prigozhin, considerado próximo de Vladimir Putin, à lista de pessoas e empresas alvos de sanções por envolvimento no conflito na Líbia.

Empresário próximo de Putin incluído na lista de alvos de sanções da UE
Notícias ao Minuto

11:39 - 15/10/20 por Lusa

Mundo Líbia

"Yevgeniy Viktorovich Prigozhin é um empresário russo com relações estreitas, nomeadamente no plano financeiro, com a empresa militar privada Wagner Group. Desta forma, Prigozhin está envolvido nas atividades do Wagner Group na Líbia, que ameaçam a paz, a estabilidade e a segurança do país, e apoia essas atividades", lê-se no Jornal Oficial da UE.

Prigozhin é considerado próximo do Presidente russo, Vladimir Putin.

"Em particular, o Wagner Group está envolvido em múltiplas e repetidas violações do embargo de armamento na Líbia, estabelecido pela Resolução 1970 (2011) do CSNU e transposto no artigo 1.º da Decisão (PESC) 2015/1333, incluindo a entrega de armamento e a mobilização de mercenários para a Líbia em apoio do Exército Nacional da Líbia. O Wagner Group participou em várias operações militares contra o governo de consenso nacional, apoiado pela ONU, e contribuiu para prejudicar a estabilidade da Líbia e fragilizar o processo de paz", salienta ainda o texto oficial.

As sanções impostas a Prigozhin incluem uma proibição de viajar e um congelamento de bens.

Da lista constam 16 pessoas banidas de viajar para a UE e 20 indivíduos e 19 empresas com bens congelados, estando ainda as pessoas e entidades da UE proibidas de colocar fundos à disposição dos visados.

O Conselho da UE reitera ainda a sua preocupação com a situação na Líbia e, em especial, com os atos que ameaçam a paz, a segurança ou a estabilidade do país, incluindo as violações ao embargo ao armamento imposto pelas Nações Unidas.

A Líbia mergulhou no caos após uma operação apoiada pela NATO em 2011, que derrubou o líder Moammar Gadhafi, entretanto morto.

Desde então, o país dividiu-se entre administrações rivais de leste e de oeste, cada uma apoiada por grupos armados e governos estrangeiros.

O comandante militar Khalifa Haftar e o seu exército lançaram uma ofensiva em abril de 2019, tentando capturar Tripoli, a capital. Mas a sua campanha entrou em colapso em junho, quando as milícias de Trípoli, com apoio turco, ganharam vantagem.

Haftar é apoiado pelo Egito, os Emiratos Árabes Unidos e a Rússia. A Turquia, rival do Egito e dos EUA, é o principal patrono das forças de Tripoli, que também são apoiadas pelo rico estado do Golfo do Qatar.

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