A "Casa do orgulho" é semelhante a outras estruturas temporárias criadas em edições anteriores dos Jogos Olímpicos, mas a que agora abre na capital japonesa será também, segundo os promotores, um espaço de permanente troca de informação, com o objetivo de sensibilizar o público para a diversidade sexual, e um refúgio para as vítimas de assédio ou discriminação.
Apesar de a comunidade LGBT gozar de alguma proteção no Japão, este continua a ser o único país do G7 a não reconhecer casamentos entre pessoas do mesmo sexo. São também frequentes as queixas por parte destes casais sobre a dificuldade em arrendar casa ou em ser-lhes reconhecido o direito a visitar as/os companheiras/os no hospital.
Os ativistas realçam, por isso, como projetos como a "Casa do orgulho" são necessários no Japão.
Apesar de este espaço estar a ser criado no âmbito dos Jogos Olímpicos, o projeto vai manter-se para além dos Jogos.
A primeira "Casa do orgulho", inspirada nos pavilhões olímpicos para acolhimento de atletas e do público, surgiu por ocasião dos Jogos de Inverno realizados em Vancouver, no Canadá, em 2010.