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Sudão. Governo diz que quebrou "gelo" com movimento fora do acordo de paz

O Governo sudanês disse hoje que conseguiu sentar-se e "quebrar o gelo" com o Movimento Popular de Libertação do Sudão/Setor do Norte, principal grupo armado do país que não assinou um acordo de paz em 03 de outubro.

Sudão. Governo diz que quebrou "gelo" com movimento fora do acordo de paz
Notícias ao Minuto

20:07 - 08/10/20 por Lusa

Mundo Sudão

O vice-presidente do Conselho Soberano Sudanês e líder da equipa de negociação do Governo, Mohamed Hamdan Dagalo, conhecido como Hemedti, disse que se encontrou com o líder do Movimento Popular de Libertação do Sudão/Setor do Norte (SPLM-N na sigla em inglês), Al Helu, para "quebrar o gelo" e chegar a um acordo para retomar as negociações com o grupo, que se retirou da mesa de diálogo em agosto.

"Hoje, graças a Deus, encontrei-me com o meu irmão Abdelaziz al Helu e quebrámos o gelo entre nós (...) Agora, conseguimos chegar a um acordo" para retomar as negociações, disse Hemedti, sem dar pormenores sobre quando as duas partes se vão reunir.

O movimento de Al Helu retirou-se das negociações em 20 de agosto em protesto contra Hemedti, o líder da equipa de negociação do Governo e chefe da Força de Apoio Rápido, que é acusado de atacar civis em zonas de conflito.

Contudo, o líder do grupo armado assinou um documento no início de setembro, em Adis Abeba, capital da Etiópia, comprometendo-se a retomar as negociações de paz com o Governo sudanês.

No sábado passado, o Governo sudanês e os principais grupos armados do país, que fazem parte da Frente Revolucionária Sudanesa, assinaram um acordo de paz em Yuba para pôr fim ao conflito nas áreas de Darfur, Nilo Azul e Kordofan do Sul.

O acordo abrange múltiplas questões relacionadas com as regiões de Darfur, Kordofan do Sul e Nilo Azul, que sofreram com violência, marginalização e pobreza sob o regime do antigo Presidente do país Omar al-Bashir.

Al-Bashir, derrubado em abril de 2019, é acusado de genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade na guerra no Darfur (2003-2008).

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