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Presidente do Burkina Faso formaliza candidatura a segundo mandato

O Movimento Popular para o Progresso (MPP), partido do Governo do Burkina Faso, apresentou hoje a candidatura do Presidente Roch Marc Christian Kaboré, que procura um segundo mandato nas eleições presidenciais de 22 de novembro.

Presidente do Burkina Faso formaliza candidatura a segundo mandato
Notícias ao Minuto

16:50 - 29/09/20 por Lusa

Mundo Burkina Faso

"Temos o prazer de anunciar que o ficheiro (do Presidente Kaboré) foi apresentado na íntegra", disse o presidente do MPP, Simon Compaoré, citado pela agência France-Presse, rodeado pelo presidente da Assembleia Nacional, membros do Governo e o presidente da Câmara de Ouagadougou.

"Já estamos certos, dada a meticulosa preparação do nosso ficheiro, (que) tudo o que falta fazer é lançar a nossa estratégia de campanha no terreno", acrescentou Compaoré, perante os aplausos dos vários ativistas presentes em frente à sede da Comissão Nacional Eleitoral Independente (Céni).

Roch Marc Christian Kaboré, 63 anos, eleito em 2015, procura um novo mandato de cinco anos, apesar da insegurança dramática devido a ataques incessantes de grupos 'jihadistas'.

Antigo barão do regime de Blaise Compaoré - deposto em 2014 por uma revolta popular, após 27 anos no poder - ele é o favorito para as eleições presidenciais, de acordo com os observadores.

O seu partido destaca as realizações durante o seu primeiro mandato, em termos de infraestruturas rodoviárias, saúde e acesso a água potável.

Uma dúzia de candidatos, como o antigo primeiro-ministro Kadré Désiré Ouedraogo e a líder da oposição Zephirin Diabré, que ficou em segundo lugar nas presidenciais de 2015, deverão também concorrer contra o Presidente Kaboré.

No início de agosto, vários partidos da oposição assinaram um acordo para apoiar o candidato da oposição que chegou em primeiro lugar na primeira volta, na eventualidade de uma segunda volta.

Desde 2015, o Burkina Faso tornou-se uma zona onde os ataques 'jihadistas' são quase diários, com várias extensões do país inacessíveis.

Estes ataques 'jihadistas', por vezes relacionados com conflitos intercomunitários, resultaram em pelo menos 1.100 mortes desde 2015 e forçaram mais de um milhão de pessoas a fugir das suas casas.

Em agosto, a Assembleia Nacional alterou o código eleitoral para que as eleições pudessem ser validadas, apesar de não poderem ser realizadas em todo o país devido à insegurança ligada aos grupos 'jihadistas'.

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