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Governo e rebeldes no Iémen acordam troca de mais de mil prisioneiros

As partes envolvidas na guerra do Iémen concordaram com uma troca de mais de 1.000 prisioneiros durante conversações patrocinadas pela ONU na Suíça, confirmaram este sábado fontes governamentais e rebeldes.

Governo e rebeldes no Iémen acordam troca de mais de mil prisioneiros
Notícias ao Minuto

06:38 - 27/09/20 por Lusa

Mundo Guerra

O governo iemenita, apoiado por uma coligação militar liderada pela Arábia Saudita, e os rebeldes Houthis, apoiados pelo Irão, concordaram com uma troca de cerca de 15.000 prisioneiros no total, no âmbito de um acordo de paz patrocinado pela ONU, alcançado na Suécia em 2018.

Os dois lados trocaram esporadicamente prisioneiros desde então. A materializar-se o acordo alcançado este sábado, a libertação de quase onze centenas de lealistas e insurgentes representará a primeira troca em grande escala desde o início da guerra em 2014.

"Foi alcançado um acordo sobre a troca de 1.081 prisioneiros", disse à agência France Presse um membro da delegação governamental, que solicitou o anonimato.

O acordo, que deverá ser implementado em duas semanas, destina-se à libertação de "681 rebeldes e 400 membros das forças governamentais (e aliadas), incluindo 16 sauditas e quatro sudaneses", acrescentou a fonte.

Uma fonte Houthi próxima das conversações confirmou à televisão Al-Masirah, controlada pelos rebeldes, que a ronda de conversações deverá terminar este domingo com o anúncio do acordo.

As conversações começaram em 18 de setembro num local secreto na Suíça e tinham como objetivo a libertação de 1.420 prisioneiros, entre os quais o irmão do Presidente iemenita, Abedrabbo Mansour Hadi.

O Comité Internacional da Cruz Vermelha irá supervisionar o regresso dos prisioneiros às suas famílias.

Um alto comandante rebelde, Mohamed Ali Al-Huthi, sublinhou que "o que interessa é a implementação do acordo, não só a assinatura".

O conflito no Iémen matou até agora dezenas de milhares de pessoas, na sua maioria civis, e levou ao que a ONU já descreveu como uma crise humanitária mundial.

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