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Irão passa média diária de 200 mortes pela primeira vez em dois meses

O Irão ultrapassou hoje, pela primeira vez em dois meses, a média diária de 200 mortes com Covid-19, coincidindo com a terceira vaga da pandemia, enquanto as autoridades sanitárias esperam poder utilizar uma vacina russa.

Irão passa média diária de 200 mortes pela primeira vez em dois meses
Notícias ao Minuto

16:33 - 25/09/20 por Lusa

Mundo Coronavírus

Segundo o Ministério da Saúde iraniano, 207 pessoas morreram nas últimas 24 horas com o novo coronavírus, um número não registado desde o início de agosto, e 3.565 foram infetadas.

O número global de mortos, desde o início do surto, em fevereiro passado, sobe assim para 25.222 e o de infetados para 439.882, dos quais 84% superaram a doença.

Os números estão a preocupar as autoridades, que assistem a uma escalada no número de mortes e de infeções, em praticamente todas as províncias do país, levando o Governo a admitir reimpor as restrições aplicadas na fase inicial da pandemia.

O Presidente iraniano, Hasan Rohaní, admitiu a imposição de sanções "aos que continuam a contornar os protocolos de saúde" e anunciou que se a situação não melhorar, algumas restrições deverão ser de novo decretadas.

As autoridades iranianas estão a negociar com a Rússia protocolos para a produção conjunta de uma vacina contra a covid-19.

O embaixador iraniano em Moscovo, Kazem Yalali, disse hoje que os dois lados realizaram "várias rondas de consultas" e que o seu país vai cooperar na produção.

"O Irão tem meios para poder produzir a vacina", disse o embaixador.

A Rússia registou a vacina Sputnik V, em agosto passado, que entrou na sua terceira fase de testes clínicos em 9 de setembro.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 984.068 mortos e cerca de 32,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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