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Dirigentes europeus e árabes pedem a Israel e Palestina novas negociações

A Jordânia, o Egito, a França, a Alemanha e o representante da União Europeia para o Médio Oriente pediram hoje que israelitas e palestinianos "voltem a dar esperança" ao processo de paz, relançando negociações diretas e "sérias".

Dirigentes europeus e árabes pedem a Israel e Palestina novas negociações
Notícias ao Minuto

16:12 - 24/09/20 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

Para os ministros dos Negócios Estrangeiros dos quatro países e o representante da União Europeia (UE) para a paz no Médio Oriente, que se reuniram em Amã, na Jordânia, "a prioridade deve ser acabar com o impasse nas negociações de paz, criar horizontes políticos e restaurar a esperança por meio de um diálogo credível".

Os dirigentes sublinharam num comunicado conjunto "a urgência de serem retomadas negociações sérias e efetivas com base no direito internacional e nos parâmetros acordados", apelando a israelitas e palestinianos que "respeitem os acordos anteriores e relançarem um diálogo credível nessas bases".

Os participantes no encontro enfatizaram "a importância dos tratados de paz entre os Estados árabes e Israel, incluindo os acordos recentemente assinados entre os Emirados Árabes Unidos e o Reino do Bahrein com Israel, que contribuem para a resolução do conflito israelo-palestiniano com base na solução de dois Estados, para que uma paz abrangente e duradoura possa ser alcançada".

Em 15 de setembro, Israel assinou acordos históricos com os Emirados Árabes Unidos e Bahrein depois de as duas monarquias do Golfo anunciaram a normalização das relações com o Estado judeu em 13 de agosto e 11 de setembro, respetivamente.

Os palestinianos denunciaram o que consideram uma "facada nas costas" desses países acusados de fazer um pacto com Israel sem esperar o nascimento de seu Estado.

As negociações de paz entre israelitas e palestinianos estão paralisadas desde 2014. Os palestinianos querem um Estado independente com Jerusalém Oriental como capital.

A reunião de Amã também destacou a necessidade de parar a construção de colonatos e a anexação de territórios palestinianos por Israel, ocupados desde 1967.

Numa conferência de imprensa após a reunião, o ministro dos Negócios Estrangeiros da França, Jean-Yves Le Drian, exortou israelitas e palestinianos a "retomarem rapidamente o diálogo" e "reconstruírem imediatamente a confiança para permitir o renascimento do processo de negociação".

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