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Polícia dispersa pessoas de concerto em Madrid por não cumprirem regras

Cerca de 300 pessoas assistiram a um concerto na sala de espectáculos Riviera, sem cumprirem a distância de segurança e muitos não usavam máscara.

Polícia dispersa pessoas de concerto em Madrid por não cumprirem regras
Notícias ao Minuto

08:46 - 23/09/20 por Notícias Ao Minuto

Mundo covid

A Polícia Municipal de Madrid teve que evacuar, no passado sábado, a sala de espectáculos Riviera, na capital espanhola, durante um concerto onde não estariam a ser respeitadas as normas de segurança e os horários impostos pelas autoridades para eventos do género.

Terá sido a própria polícia a dar conta do sucedido ao passar junto ao local e ter dado conta da quantidade de carros e pessoas que ali se encontravam, já depois da hora em que o espectáculo deveria ter terminado.

Os agentes informaram as pessoas que estavam na rua a fumar que não estavam a cumprir a distância de segurança e quando entraram na sala de espectáculos perceberam que também ali as normas não estavam a ser cumpridas.

Lá dentro decorria a atuação de um DJ conhecido, com aproximadamente 300 pessoas. Apesar de na sala estarem cadeiras a definir os lugares, as pessoas estavam a dançar, os bares estavam cheios, ninguém mantinha a distância segura e a maioria não usava máscaras.

Por tudo isto, e dado que o horário estabelecido para o fim do concerto também já tinha sido ultrapassado, a Polícia Municipal procedeu à desocupação das instalações, de forma ordenada e sem incidentes, contando com a colaboração tanto do responsável das instalações como da equipa de segurança. 

Recorde-se que a área metropolitana de Madrid é desde o início deste mês, assim como foi na primavera, o epicentro da pandemia em Espanha, um dos países europeus mais duramente atingidos pelo Covid-19. Desde segunda-feira que quase um milhão de pessoas na capital espanhola e arredores estão sujeitas a restrições rigorosas dos seus movimentos durante duas semanas. 

As mais de 850 mil pessoas afetadas (de um total de 6,6 milhões de habitantes na região) estão proibidas de sair da sua zona de residência, exceto por razões muito específicas: para ir trabalhar ou estudar, para consultas, para responder a convocação jurídica ou cuidar de pessoas dependentes.

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