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Nicarágua recusa politização da ONU contra Havana, Caracas e Manágua

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Nicarágua, Denis Moncada, recusou hoje a politização do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas promovida pelos Estados Unidos da América contra Havana, Caracas e o seu próprio país.

Nicarágua recusa politização da ONU contra Havana, Caracas e Manágua
Notícias ao Minuto

23:06 - 22/09/20 por Lusa

Mundo Denis Moncada

"A Nicarágua recusa a politização [...], promovida, principalmente, pelos Estados Unidos, que pretendem converter os órgãos [das Nações Unidas] em instrumentos ao serviço dos interesses imperialistas, para desestabilizar os países que não se submetem aos seus desígnios", criticou o chefe da diplomacia daquele país, durante a sua intervenção na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), citado pela agência espanhola Efe.

Moncada recusou, em particular, "a politização do Conselho de Direitos Humanos, os seus relatórios falsos e resoluções unilaterais, carentes de objetividade, e contra os povos" da Nicarágua e da Venezuela.

Na semana passada, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet -- que é também antiga Presidente do Chile -, denunciou uma crise de direitos humanos em curso na Nicarágua, que também está a afetar os esforços do Governo em mitigar a propagação da pandemia.

A Nicarágua está a viver um clima de conflito desde abril de 2018, quando a sociedade civil organizou várias manifestações contra medidas anunciadas pelo Governo chefiado por Daniel Ortega, que, de acordo com várias organizações humanitárias, respondeu com violência aos protestos, que resultaram em centenas de mortos e detidos, milhares de feridos, e levou outros tantos a exilarem-se.

Entretanto, uma missão internacional da ONU produziu um relatório no qual aponta crimes contra a humanidade ao Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e aos seus ministros do Interior e da Defesa.

A semana de alto nível na Assembleia Geral da ONU começou hoje, num formato sem precedentes nos 75 anos da organização, em que os discursos de chefes de Estado e de Governo será feita por vídeos previamente gravados, devido à pandemia.

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