Pelo menos 28 pessoas morreram em confrontos entre soldados sírios e o EI
Pelo menos 28 combatentes do regime sírio e do grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) morreram nas últimas 24 horas, no norte da Síria, em confrontos, de acordo com uma ONG.
© Reuters
Mundo Estado Islâmico
"O EI realizou, desde segunda-feira, vários ataques sucessivos e bloqueios de estradas do exército sírio e dos seus aliados no deserto de Raqa, matando 13 membros das forças do regime", disse o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdel Rahmane.
De acordo com esta organização não governamental, em retaliação, a força aérea síria, apoiada por aviões russos, "bombardeou as posições do EI, sem tréguas".
"Os ataques aéreos ainda continuam", disse Rahmane, acrescentando que, no total, 15 'jihadistas' morreram nesses bombardeamentos e nos confrontos no terreno.
Desde a sua derrota na Síria em março de 2019, o EI tem realizado regularmente ataques, especialmente no vasto deserto que se estende da província central de Homs até a de Deir Ezzor (no leste).
Os ataques 'jihadistas' na Síria têm como alvo o exército sírio e os seus aliados, bem como as forças curdas, há muito apoiadas por Washington na sua luta contra o EI.
No início de julho, confrontos entre as forças do regime e os combatentes do grupo extremista EI fizeram cerca de 50 mortos, em menos de 48 horas, no centro do deserto, incluindo 20 combatentes pró-regime e 31 jihadistas.
Em agosto, o EI assumiu a responsabilidade pelo ataque que tirou a vida a um general russo e feriu dois soldados perto da cidade de Deir Ezzor.
Iniciada em março de 2011, por causa da repressão aos protestos pró-democracia, a guerra na Síria já fez mais de 380.000 mortos e levou milhões de pessoas a fugirem.
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