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Moçambique lembra papel da ONU na descolonização

O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, reiterou hoje o compromisso do país com as Nações Unidas (ONU), lembrando o papel importante da organização no processo de descolonização e na proteção de milhões de pessoas vulneráveis.

Moçambique lembra papel da ONU na descolonização
Notícias ao Minuto

18:43 - 21/09/20 por Lusa

Mundo Moçambique

Depois de ser apresentado pelo representante permanente de Moçambique junto da ONU, Filipe Nyusi felicitou o aniversário de 75 anos da criação da organização, numa mensagem de vídeo transmitida no Salão da Assembleia Geral, na sede da organização, em Nova Iorque.

"A família das Nações Unidas cresceu" e deu passos para a descolonização mundial, viu o fim da Guerra Fria e a emergência de um mundo multilateral, disse o Presidente moçambicano.

"Foi com a Carta da ONU que a descolonização se tornou parte da agenda internacional, permitindo a independência de países africanos e asiáticos a partir dos anos 1960, incluindo Moçambique", lembrou Filipe Nyusi.

A luta armada de libertação nNacional de Moçambique começou em 25 de setembro de 1964 e só terminou com um cessar-fogo entre forças armadas moçambicanas e portuguesas a 08 de setembro de 1974. A independência de Moçambique foi proclamada em 25 de junho de 1975.

O atual Presidente, Filipe Nyusi, marcou 45 anos de cooperação entre Moçambique e ONU com a reafirmação do "compromisso perante os princípios" do tratado internacional, conhecido como da Carta das Nações Unidas.

Segundo o chefe do Estado moçambicano, um "desafio para o futuro" é a implementação de objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030, objetivos que "estão incorporados" no programa do Governo moçambicano de 2020 a 2024.

"Como sinal de compromisso", disse Filipe Nyusi, Moçambique já submeteu um relatório nacional voluntário sobre os ODS em julho deste ano.

Moçambique reconhece a "relevância inquestionável da organização", apesar de "conflitos localizados persistirem", disse o chefe de Estado, apelando à necessidade de "maior envolvimento dos Estados".

Para o Presidente moçambicano, a ONU "é a maior protetora de milhões de pessoas vulneráveis em todo o mundo", pelo que fez elogios a todos os funcionários e voluntários da organização.

Filipe Nyusi afirmou que a organização que comemora hoje 75 anos assegura "a sustentabilidade do nosso planeta e futuro das gerações" e "um mundo de paz e harmonia, através de consultas multilaterais".

O Presidente moçambicano reiterou o compromisso nacional com o multilateralismo em "temas de interesse da sociedade global", "em favor de um mundo estável e progresso para todos".

A semana de alto nível na Assembleia Geral da ONU começou hoje em Nova Iorque, com a presença limitada de pessoas na sede e de uma forma sem precedentes nos 75 anos da organização, em que a totalidade dos discursos de chefes de Estado e de Governo será feita por vídeos previamente gravados.

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