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Após 37 anos de prisão, Robert foi declarado inocente de crime hediondo

"Este tribunal errou durante 37 anos. Hoje, finalmente, acertou", disse o juiz, na segunda-feira.

Após 37 anos de prisão, Robert foi declarado inocente de crime hediondo
Notícias ao Minuto

09:03 - 20/09/20 por Notícias Ao Minuto

Mundo Robert DuBoise

Depois de 37 anos atrás das grades, Robert DuBoise foi formalmente declarado inocente de um homicídio e violação, na passada segunda-feira, num tribunal de Hillsborough, na Florida, tendo sido anuladas as acusações e a sentença de prisão perpétua, e removido o seu nome do registo estadual de agressores sexuais.

A inocência do homem ficou provada graças a vestígios de ADN. Tinha sido condenado num julgamento que assentou, em grande parte, no testemunho de um informador de uma cadeia e num exame a um marca de dentada na vítima - que agora se provou ser negligente.

"Este tribunal errou durante 37 anos. Hoje, finalmente, acertou", disse o juiz Christopher Nash, durante a audiência remota, segundo cita o Guardian.

Robert DuBoise, hoje com 56 anos, foi libertado da prisão a 27 de agosto, conforme se pode ver pela imagem acima, onde surge com e irmã e a mãe.

O homem estava a cumprir prisão perpétua, depois de condenado em 1983 pelo assassínio de Barbara Grams, de 19 anos, que fora raptada, violada e espancada no regresso a casa após ter saído do trabalho um centro comercial em Tampa (Florida).

Em agosto, uma advogada da organização Innocence Project e outra da Unidade de Revisão de Penas do Condado de Hillsborough falaram em tribunal e desmontaram as provas falsas que levaram à prisão de Duboise. Os especialistas forenses provaram que a marca na cara da vítima não era proveniente de uma dentada e que as declarações do informador não eram credíveis.

Teresa Hall, a advogada da Unidade de Revisão de Penas - entidade que se dedica a rever potenciais condenações erradas -, indicou ter revisto mais de 3.500 páginas do processo e que percebeu que muitas das provas físicas tinham sido destruídas.

No entanto, acrescentou que conseguiu ter acesso ao 'kit' de violação no gabinete dos exames médicos e forenses do condado e que processou, depois, o ADN, cujo resultado, uma semana depois, excluiu Duboise.

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