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Taiwan: Antigo Presidente homenageado pelo luta na transição democrática

Os líderes taiwaneses, vários elementos do Governo e ainda um enviado especial de Washington prestaram hoje homenagem ao antigo Presidente do Taiwan, Lee Teng-hui, o homem responsável pela transição democrática no território e que morreu no final de julho.

Taiwan: Antigo Presidente homenageado pelo luta na transição democrática
Notícias ao Minuto

17:41 - 19/09/20 por Lusa

Mundo Taiwan

A homenagem decorreu durante a manhã na Universidade de Aletheia, em Taipei, capital do território, com o atual Presidente, Tsai Ing-wen, a glorificar a transição política pacífica para a democracia.

"Temos a responsabilidade de continuar os seus esforços, permitindo que a seja a vontade do povo a reformar Taiwan, definindo ainda mais a identidade de Taiwan, aprofundando e enfatizando a democracia e a liberdade", vincou Tsai, citado pela Associated Press (AP).

Lee Teng-hui também foi homenageado pelos Estados Unidos, através da presença do Subsecretário para o Estado, Keith Krach, pelo antigo primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e pelo Dalai Lama, estes dois últimos prestarem tributo à distância.

"Nós os budistas acreditamos na vida depois da morte, por isso, muito provavelmente, ele renascerá em Taiwan", disse o Dalai Lama através de uma mensagem transmitida por vídeo, acrescentando que "o seu renascimento vai transportar o seu espírito continuamente".

Lee Teng-hui morreu em 30 julho aos 97 anos. Era um economista agrícola e político, e dedicou a carreira à edificação da democracia taiwanesa através de eleições.

Tornou-se numa figura de destaque do movimento que defende o reconhecimento da ilha de Taiwan como um Estado soberano na cena internacional.

China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas.

Taiwan, formalmente chamada República da China, tornou-se, entretanto, numa democracia com uma forte sociedade civil, mas Pequim considera a ilha parte do seu território e ameaça a reunificação pela força.

Como consequência da pressão chinesa, menos de duas dezenas de países mantêm relações diplomáticas com Taipé.

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