Israel pede a judeus na fronteira com a Ucrânia que voltem a casa
Israel pediu aos peregrinos judeus hassídicos, que esperavam participar num evento na Ucrânia e ficaram retidos na fronteira deste país com a Bielorrússia devido a restrições ligadas ao novo coronavírus, que voltem para casa.
© Reuters
Mundo Covid-19
"Apesar dos muitos esforços para ajudar os israelitas a entrar na Ucrânia vindos da Bielorrússia ou da Moldávia, recebemos uma resposta final negativa das autoridades ucranianas", publicou o ministro israelita de Educação Superior e Água, Zeev Elkin, na rede social Twitter.
"A Ucrânia anunciou que não permitirá a entrada em seu território por meio de pontos de passagem de fronteira (...). Exorto aos nossos cidadãos a retornarem a Israel e a respeitarem as medidas de quarentena na chegada", adicionou o ministro.
Cerca de 2.000 peregrinos judeus estão presos na fronteira com a Ucrânia.
Os judeus hassídios - provenientes de Israel, mas também da França, Grã-Bretanha e dos Estados Unidos - esperavam participar numa peregrinação a Ouman, no centro da Ucrânia, e passaram pela Bielorrússia pensando que poderiam contornar as restrições impostas por Kiev diante do ressurgimento de casos do novo coronavírus em território ucraniano.
Autoridades ucranianas e israelitas pediram aos judeus hassídicos que renunciassem à peregrinação este ano devido à nova pandemia do novo coronavírus mas não foram ouvidas.
A Ucrânia acusou na quarta-feira a Bielorrússia de "exacerbar" a crise ", apelando a "não espalhar declarações falsas que tragam esperança aos peregrinos".
A maioria dos peregrinos está retida no posto fronteiriço de Novi Yarylovychi, que as autoridades ucranianas "fecharam completamente", garantindo ao mesmo tempo que "recebem comida e água".
De acordo com a Cruz Vermelha da Bielorrússia, no entanto, eles não têm "recursos suficientes para atender às suas necessidades" e agora teme-se "uma crise humanitária".
As autoridades ucranianas e israelitas apelaram à suspensão das cerimónias religiosas este ano por causa da epidemia global de SARS CoV-2.
No final de agosto, a Ucrânia fechou as fronteiras a estrangeiros por causa do aumento dos casos de contágio.
De acordo com a polícia da Ucrânia, milhares de peregrinos que se encontram em Ouman, apesar das restrições, têm de usar máscara de proteção sanitária e são sujeitos à medição de temperatura.
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