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Netanyahu acusa Hamas de ter tentado impedir a paz com países do Golfo

O primeiro-ministro de Irsael, Benjamin Netanyahu, disse hoje que os tiros de foguetes de artilharia disparados da Faixa de Gaza pretenderam "impedir" a paz entre os israelitas e os países árabes do Golfo. 

Netanyahu acusa Hamas de ter tentado impedir a paz com países do Golfo
Notícias ao Minuto

09:00 - 16/09/20 por Lusa

Mundo Benjamin Netanyahu

"Não me surpreende que os terroristas palestinianos tenham disparado sobre Israel precisamente no momento desta cerimónia histórica. Eles pretendiam impedir a paz, mas não vão ter sucesso", disse Netanyahu através de um comunicado.

O primeiro-ministro de Israel referia-se aos disparos que atingiram Israel durante a cerimónia da assinatura dos acordos de normalização das relações entre Israel e os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein, que decorreu nos Estados Unidos. 

"Nós vamos atacar todos os que nos queiram fazer mal e vamos estender a mão a todos os que nos derem a mão para fazermos a paz", acrescentou Netanyahu, antes de regressar a Israel.

Na terça-feira à noite, 15 foguetes de artilharia foram disparados da Faixa de Gaza contra Israel, sendo que nove foram intercetados pelo sistema de defesa antimíssil israelita.

De acordo com o Exército de Israel um dos foguetes atingiu a cidade israelita de Ashod, entre Telavive e Gaza provocando dois feridos.

"Em resposta, aviões de combate e helicópteros atacaram objetivos militares do Hamas", refere uma nota militar israelita, especificando que foram atingidos pelo menos onze alvos em Gaza, entre os quais, "uma fábrica de explosivos, um complexo militar usado para treinos e lançamento de foguetes da organização terrorista Hamas", assim como "uma infraestrutura subterrânea".

Apesar de o braço armado do Hamas não se ter responsabilizado pelos disparos, Israel considera que foi responsável pelas "hostilidades" lançadas a partir de Gaza.  

O início dos disparos contra Israel coincidiram com o momento em que na Casa Branca, em Washington, se celebrava a assinatura dos acordos na presença do chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu e dos ministros dos Emirados Árabes Unidos, Abdullah Bin Zayed al Nahyan e do Bahrein, Abdulatif bin Rashid al Zayani.

Hoje de manhã, as sirenes de alerta foram acionadas em várias povoações e cidades de Israel na periferia de Gaza, enclave palestinianos com mais de dois milhões de habitantes e controlado pelo Hamas.

"Após um momento histórico de paz recebemos um recado dos nossos inimigos para nos mantermos sempre fortes e vigilantes para proteger o povo de Israel em todos os terrenos e em qualquer momento", disse entretanto o ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz.

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