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Cinco mortos em protestos contra violência policial na Colômbia

Cinco pessoas morreram nos confrontos que deflagraram na quarta-feira na Colômbia durante protestos contra a morte de um homem vítima de violência policial, anunciou hoje o Governo colombiano.

Cinco mortos em protestos contra violência policial na Colômbia
Notícias ao Minuto

13:26 - 10/09/20 por Lusa

Mundo Colômbia

O ministro da Defesa da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, anunciou ainda uma oferta de recompensa para ajudar a "deter os autores dos homicídios de cinco pessoas durante este dia de violência", em Bogotá e na localidade vizinha de Soacha.

Os protestos, na capital colombiana e no resto do país, foram desencadeados pela morte de um advogado após o uso repetido de um 'taser' (arma elétrica) por dois polícias em Bogotá.

O homem, de 46 anos, foi imobilizado no chão por dois agentes e sujeito a repetidos choques elétricos, um incidente cujas imagens, captadas por testemunhas, causaram indignação no país, fazendo lembrar o caso do afro-americano George Floyd, sufocado por agentes da polícia, nos Estados Unidos.

O homem acabaria por morrer horas depois de ser transportado para um hospital.

Um vídeo de quase dois minutos mostra dois agentes da polícia colombiana a administrarem choques elétricos ao advogado Javier Ordoñez, enquanto este implora "por favor" e "agentes, peço-vos", com testemunhas da cena a pedirem também à polícia que pare.

Os protestos começaram no posto onde trabalham os dois polícias envolvidos na morte e espalharam-se a vários locais em Bogotá e a outras cidades do país, com relatos de esquadras incendiadas pelos manifestantes, segundo a agência de notícias espanhola Efe.

Na capital colombiana, multidões incendiaram postos de polícia (os chamados "comandos de ação imediata") em vários bairros, além de veículos da polícia e do Ministério Público.

Nas redes sociais, manifestantes divulgaram vídeos de alegados abusos policiais.

O ministro da Defesa, Carlos Holmes Trujillo, que passou parte da noite numa reunião urgente de segurança, disse que os dois agentes que atacaram o advogado "já são objeto de uma investigação disciplinar e criminal".

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