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Polícia de Hong Kong criticada por atirar ao chão criança de 12 anos

A mãe da menina diz que esta não quer falar do incidente com a polícia de choque ou ver as imagens. Foi multada por violar a proibição de aglomerações de mais de duas pessoas. A criança tinha ido comprar tintas para aulas de artes visuais.

Polícia de Hong Kong criticada por atirar ao chão criança de 12 anos
Notícias ao Minuto

10:43 - 08/09/20 por Notícias Ao Minuto

Mundo Hong Kong

A polícia de Hong Kong está a ser fortemente criticada após ter sido publicado um vídeo que mostra agentes da polícia de choque a atirarem uma menina de 12 anos ao chão e a usarem força para a manterem no chão. O incidente aconteceu este domingo durante um protesto pró-democracia, adianta a CNN.

As imagens foram captadas pela rádio da Hong Kong University of Science and Technology (HKUST) e mostram a menina num passeio a ser abordada dois agentes da polícia, um dos quais com um bastão na mão. Assustada, a jovem começa a correr, mas foi logo de seguida atirada ao chão por um dos polícias, que depois tentou usar o joelho para prender a criança ao chão.

A ação da polícia gerou maior revolta junto dos manifestantes pró-democracia.

Num comunicado, a polícia divulgou a sua ação. Argumenta que a menina recebeu ordens para ficar parada, uma vez que ia ser revistada pelos polícias. “Durante a interação, ela subitamente fugiu de uma forma suspeita. Os agentes perseguiram-na e subjugaram-na usando o mínimo de força necessário”, sublinha a polícia de Hong Kong.

A força de autoridade acrescentou ainda que a rapariga violou a proibição de aglomerações de mais de duas pessoas, e que foi multada em dois mil dólares de Hong Kong (cerca de 218 euros).

Convém realçar que a menina não estava a participar no protesto. Tinha saído de casa, na companhia do irmão, para comprar tintas para as aulas de artes visuais, explicou a mãe à rádio RTHK.

A mãe da menina de 12 anos afirmou que a filha ficou com nódoas negras na sequência do incidente e que não queria falar sobre o mesmo ou ver as imagens.

Numa conferência de imprensa esta terça-feira, a líder do executivo de Hong Kong, Carrie Lam, referiu que “todos os incidentes e todas as queixas relacionadas com ações das forças de autoridade serão investigados”.

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