Lituanos e bielorrussos fazem hoje cordão humano até à fronteira
Um cordão humano vai ser hoje formado desde a capital da Lituânia até à fronteira com a Bielorrússia, em solidariedade com os bielorrussos que tentam forçar a saída do Presidente desde a sua contestada reeleição a 09 de agosto.
© Lusa
Mundo Protestos
O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, tem enfrentado manifestações diárias e um movimento de greve convocado pela oposição, desde que foram anunciados os resultados que lhe atribuíram 80% dos votos, contra 10% de Svetlana Tikhanovskaia.
A principal opositora está refugiada na Lituânia, país que acolhe muitos bielorrussos no exílio.
Professora de inglês de 37 anos, recente na política, Svetlana Tikhanovskaia transformou a campanha presidencial na Bielorrússia ao reunir multidões sem precedentes nos seus comícios e ganhar o apoio de outros oponentes.
A oposição denunciou a eleição presidencial como fraudulenta e milhares de bielorrussos saíram às ruas por todo o país para exigir o afastamento de Lukashenko, o que gerou uma violenta repreensão pelas forças de segurança, com quase 7.000 pessoas detidas, dezenas de feridos e três mortos.
Na quarta-feira, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que a UE está solidária com o povo da Bielorrússia e vai apoiá-lo, e que sancionará os responsáveis pela fraude nas eleições presidenciais e pela violência, pois "não aceita impunidade".
Um dos maiores protestos da oposição na história da Bielorrússia realizou-se há uma semana, com várias dezenas de milhares de pessoas reunidas em Minsk para exigir a saída do chefe de Estado, mas o Presidente já rejeitou a possibilidade de realizar novas eleições presidenciais.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com