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Homem causa acidentes na Alemanha. Gritou "Allahu Akbar" ao sair do carro

Acidente causou seis feridos, dos quais três ficaram em estado grave.

Notícias ao Minuto

09:10 - 19/08/20 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Acidente

Um homem causou vários acidentes numa autoestrada, que atravessa a cidade de Berlim, dos quais resultaram seis feridos, três em estado grave. 

O condutor iraniano, de 30 anos, que causou "propositadamente" acidentes em três pontos da autoestrada, foi detido.

De acordo com o jornal Bild, quando saiu do carro o homem gritou "Allahu Akbar" e colocou uma caixa de metal em cima do carro, alertando para que ninguém se mexesse. "Ninguém chegue mais perto, senão todos vão morrer."

De acordo com o porta-voz do procurador-geral de Berlim, Martin Steltner, as declarações do motorista sugeriram um ato de motivação religiosa islâmica.

Segundo as autoridades, indicam os meios locais, o homem indicou que a caixa de munição continha "um objeto perigoso" no interior. 

Após uma radiografia à caixa de metal, os técnicos forenses não encontraram nada suspeito. Vestígios de explosivos não foram encontrados no carro, informou ainda a polícia.

De acordo com os jornais alemães, a procuradora-geral Margarete Koppers informará durante a tarde desta quarta-feira, o Comité Jurídico, sobre os resultados da investigação. 

As autoridades alemãs estão em alerta para a ameaça terrorista de cunho islamita que pesa sobre o país, especialmente desde um ataque com um camião, reivindicado pelo Estado Islâmico (EI), que matou 12 pessoas em dezembro de 2016 em Berlim.

Este ataque terrorista foi o mais mortal já cometido em solo alemão.

Desde aquela data, as autoridades alemãs frustraram uma dúzia de tentativas de ataques desse tipo, incluindo duas em novembro de 2019, segundo a polícia.

Desde 2013, o número de islâmicos considerados perigosos na Alemanha quintuplicou, chegando atualmente a 680. O número de salafistas é estimado em cerca de 11.000, o dobro de 2013.

A chanceler alemã, Angela Merkel, tem sido frequentemente acusada, especialmente pela extrema-direita, de ter contribuído para esses ataques ao abrir as fronteiras de seu país a centenas de milhares de refugiados e migrantes em 2015.

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