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Guterres espera renascimento das negociações israelo-palestinianas

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o português António Guterres, disse hoje esperar um renascimento significativo das negociações entre israelitas e palestinianos, depois de Israel e Emirados Árabes Unidos terem concordado em normalizar as relações diplomáticas.

Guterres espera renascimento das negociações israelo-palestinianas
Notícias ao Minuto

23:31 - 13/08/20 por Lusa

Mundo Israel/Emirados

De acordo com uma declaração do secretário-geral da ONU divulgada pelo seu porta-voz, Guterres considera positivo o acordo entre Israel e Emirados Árabes Unidos, uma vez que "vai criar uma oportunidade para os líderes israelitas e palestinianos retomarem negociações significativas que vão concretizar a solução de dois Estados".

"A paz no Médio Oriente é mais importante do que nunca numa altura em que a região está a enfrentar as grandes ameaças da covid-19 e da radicalização", prossegue António Guterres.

O projeto de normalização das relações entre Israel e as nações do Golfo, como o Bahrein, a Arábia Saudita e os Emirados, é um dos aspetos do plano da administração norte-americana de Donald Trump para o Médio Oriente saudado pelos israelitas, mas rejeitado pelos palestinianos.

O plano prevê também a anexação por Israel do vale do Jordão e de colonatos na Cisjordânia, considerados ilegais pela lei internacional.

O Governo de união de Benjamin Netanyahu e do seu ex-rival político Benny Gantz devia anunciar a partir de 01 de julho a estratégia israelita sobre a anexação de partes da Cisjordânia ocupada desde 1967.

O príncipe herdeiro dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed, escreveu hoje na rede social Twitter que o "acordo foi alcançado para encerrar qualquer anexação adicional de territórios palestinianos".

No entanto, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, indicou que o estabelecimento de relações diplomáticas plenas entre os dois países terá o efeito de "adiar" os planos israelitas de anexar partes da Cisjordânia ocupada, mas adiantou não ter "desistido" dessa opção.

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