Meteorologia

  • 18 ABRIL 2024
Tempo
19º
MIN 16º MÁX 26º

Bielorrússia: Morreu um segundo manifestante detido em protestos

As autoridades bielorrussas confirmaram hoje a morte de um manifestante detido durante um protesto contra a reeleição do Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, sendo a segunda morte registada desde o início deste movimento alvo de repressão com violência.

Bielorrússia: Morreu um segundo manifestante detido em protestos
Notícias ao Minuto

21:41 - 12/08/20 por Lusa

Mundo Eleições

O comunicado divulgado por um comité de investigação revelou que um homem de 25 anos morreu no Hospital de Gomel, no sul da Bielorrússia, após ter sido detido no domingo durante "uma manifestação não autorizada".

Segundo a fonte, que não especifica a data da morte, o estado de saúde da vítima "piorou repentinamente" enquanto estava detido, noticia a agência AFP.

A polícia deteve mais de 1.000 pessoas na Bielorrússia durante a noite de terça-feira e madrugada de hoje no âmbito dos protestos contra os resultados das presidenciais do país, anunciaram as autoridades.

As manifestações ocorreram em 25 cidades bielorrussas e, segundo a porta-voz do Ministério do Interior, Olga Chemodanova, juntaram milhares de pessoas, tal como já tinha acontecido nos dois dias anteriores.

A Comissão Eleitoral do país anunciou que o Presidente, Alexander Lukashenko, conquistou o seu sexto mandato com uma vitória nas eleições de domingo, em que reuniu 80% dos votos.

A principal candidata da oposição, Sviatlana Tsikhanouskaya, cujas ações de campanha atraíram multidões de eleitores frustrados com o governo autoritário de 26 anos de Lukashenko, terá obtido apenas 10% dos votos.

A polícia, enviada para dispersar os protestos pós-eleitorais, usou cassetetes, gás lacrimogéneo e balas de borracha.

Um manifestante morreu na segunda-feira num confronto com a polícia que provocou dezenas de feridos, muitos quais, segundo a organização não-governamental bielorrussa de direitos humanos Viasna, não procuram ajuda médica.

"Têm medo de ser acusados de participar nos protestos", explicou o advogado da Viasna, Pavel Sapelko.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório