Confrontos no Sudão do Sul causam pelo menos 127 mortes
Pelo menos 127 pessoas foram mortas nos últimos dias em confrontos entre soldados e jovens de uma comunidade local no norte do Sudão do Sul que se recusaram a concordar com uma operação de desarmamento, segundo fonte oficial.
© Reuters
Mundo Conflito
"De acordo com os últimos números de que dispomos, posso confirmar que o número de mortos se situa nos 127. Segundo as nossas informações, 82 civis foram mortos nos confrontos e 45 soldados do exército do Sul do Sudão", disse à agência France Press o porta-voz do Exército sul-sudanês, Lul Ruai Koang.
Os confrontos começaram no sábado em Warrap State, o estado natal do Presidente Salva Kiir, onde, segundo a mesma fonte, homens jovens armados da comunidade Gelweng, depois de se recusarem a entregar as armas que detinham no âmbito de uma operação militar, atacaram uma posição do exército numa área chamada Romic.
Para além das baixas, os confrontos resultaram em 32 feridos entre os militares e um número "ainda por estabelecer" entre os Gelweng, ainda segundo Koang.
O porta-voz do Exército indicou ainda que a situação está a voltar à normalidade e que as forças governamentais se retiraram do local dos confrontos.
A instabilidade na região é provocada com frequência por confrontos intercomunitários. Muitas comunidades do Sudão do Sul estão armadas para se protegerem de ataques, nomeadamente com o objetivo de roubo de gado.
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