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Maduro felicita Lukashenko e pede mais cooperação com Bielorrússia

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, felicitou na segunda-feira o seu homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko, pelo resultado das eleições de domingo, e manifestou o desejo de fortalecer a cooperação bilateral.

Maduro felicita Lukashenko e pede mais cooperação com Bielorrússia
Notícias ao Minuto

06:34 - 11/08/20 por Lusa

Mundo Venezuela

"O Presidente Nicolás Maduro, em nome do povo e do Governo venezuelano, estende efusivas felicitações ao povo da Bielorrússia pelo bom desenvolvimento da jornada eleitoral democrática do domingo, 09 de agosto de 2020, e parabeniza o Presidente reeleito, Alexander Lukashenko, pela incontestável vitória na primeira volta das eleições presidenciais", refere um comunicado.

No documento, divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores venezuelano, Nicolás Maduro felicita ainda "as instituições bielorrussas pelo desempenho demonstrado durante o processo eleitoral".

"Trata-se de um claro triunfo que expressa a lealdade do povo bielorrusso à sua soberania nacional, para garantir o seu desenvolvimento integral, a prosperidade, a manutenção da paz e segurança", sublinha.

"A partir desta renovada demonstração cívico-democrática do povo bielorrusso, o Governo da Venezuela expressa o desejo de aprofundar ainda mais as excelentes relações com a Bielorrússia, com o fortalecimento da cooperação estratégica bilateral em distintos setores das nossas economias complementares e de continuar a impulsionar a consolidação do mundo plural", adianta o comunicado.

As autoridades bielorrussas anunciaram na segunda-feira, oficialmente, a vitória, com 80,23% dos votos, de Alexander Lukashenko, há 26 anos no poder e reeleito para um sexto mandato, após uma eleição presidencial marcada por fortes suspeitas de irregularidades.

A candidata da oposição na Bielorrússia, Svetlana Tikhanovskaia, rejeitou os resultados oficiais das presidenciais de domingo e pediu ao Presidente que ceda os comandos do país.

A política incentivou ainda os bielorrussos que "acreditam que o seu voto foi roubado" a "não ficarem calados".

Após ter pedido aos bielorrussos no domingo à noite para "terminarem com a violência", Svetlana Tikhanovskaia pediu na segunda-feira às autoridades para não utilizarem a força contra os cidadãos.

Entretanto, ocorreram protestos em Minsk (capital) e em outras cidades da Bielorrússia, como Brest e Grodno.

O Ministério do Interior da Bielorrússia assinalou cerca de três mil detenções na madrugada de domingo para segunda-feira, durante os protestos, e instaurou mais de 20 processos penais por agressões a forças de segurança.

Já na segunda-feira, um manifestante foi morto por um engenho explosivo que pretendia lançar sobre as forças de segurança durante protestos contra a reeleição no domingo do Presidente Alexandre Lukachenko, indicou a polícia.

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