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Ataques aéreos no norte do Iémen matam pelo menos 9 crianças, alerta ONU

Ataques aéreos no norte do Iémen, na quinta-feira, mataram pelo menos nove crianças, avançou a coordenadora humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU) para o país, Lise Grande, num comunicado emitido na sexta-feira.

Ataques aéreos no norte do Iémen matam pelo menos 9 crianças, alerta ONU
Notícias ao Minuto

01:08 - 08/08/20 por Lusa

Mundo ONU

A responsável da ONU informou que um grupo de mulheres e crianças foi atingido enquanto viajava por uma estrada no território controlado pelos rebeldes huthis, no âmbito da guerra civil iemenita, e referiu-se ao ataque como algo "chocante" e "totalmente inaceitável".

A ONU esclareceu ainda, em comunicado, que, pelo menos, outras sete crianças e duas mulheres ficaram feridas, estando o número total de vítimas ainda sob investigação.

O ministério da Saúde para os rebeldes huthis, Taha Al-Mutawakkil, disse, na quinta-feira, que a coligação de apoio ao Presidente do Iémen, Abdo Rabu Mansur Hadi, liderada pela Arábia Saudita, conduziu seis ataques aéreos na província nortenha de Jaufe.

A coligação militar tem atraído críticas internacionais por ataques aéreos errados que já atingiram escolas, hospitais e festas de casamento, resultando em milhares de mortes de civis.

Em 14 de julho, a ONU adiantou que um ataque aéreo na província de Haja matou sete crianças, algumas com apenas dois anos.

Os rebeldes huthis e membros de organizações defensoras dos direitos humanos adiantaram, em 15 de julho, que um ataque aéreo atingiu uma celebração da circuncisão de um menino recém-nascido, em Jaufe, tendo matado pelo menos 10 civis, incluindo seis crianças.

A guerra civil entre as forças leais ao governo do Presidente Abdo Rabu Mansur Hadi, apoiadas por uma coligação militar liderada pela Arábia Saudita, e os rebeldes huthis, que controlam a capital do país, Sanaa, e têm o apoio do Irão, desenrola-se desde 2014.

O conflito já causou mais de 100.000 mortes e originou a crise humanitária mais grave do mundo, com mais de três milhões de pessoas deslocadas no país e dois terços da população iemenita a depender de ajuda alimentar para sobreviver.

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