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Índia. Operações terminaram, há 17 mortes confirmadas, incluindo pilotos

Avião levava 191 pessoas a bordo e falhou a aterragem, tendo ultrapassado o limite da pista, no Aeroporto Internacional de Calicut, no estado indiano de Kerala.

Índia. Operações terminaram, há 17 mortes confirmadas, incluindo pilotos
Notícias ao Minuto

22:04 - 07/08/20 por Anabela Sousa Dantas

Mundo Air India Express

A Air India Express emitiu esta sexta-feira um comunicado, na sequência do acidente no no Aeroporto Internacional de Calicut (ou Kozhikode), em Kerala, no sul da Índia, onde indica que as operações de resgate estão dadas por terminadas, tendo todos os sobreviventes sido reencaminhados para vários hospitais locais.

A subsidiária da Air India já havia informado anteriormente que, a bordo, estavam 174 passageiros, dez crianças, dois pilotos e cinco membros da tripulação, sendo esse número retificado - eram quatro tripulantes de cabine (190 pessoas no total).

O número total de vítimas mortais, de acordo com a companhia aérea, é de 17, incluindo os dois pilotos ao comando da aeronaveDeepak Vasant Sathe e Akhilesh Kumar.

A Air India assegura, ainda, citada pelo Times of India, que ativou equipas de resposta de emergência e mecanismos de apoio para os sobreviventes e familiares das vítimas.

Avião derrapou para fora da pista, que termina numa encosta de 34 metros

Não há, ainda, uma tese oficial sobre as causas do acidente. A comunicação social local mencionou um problema no trem de aterragem, com as autoridades a falar várias vezes das fortes chuvas que se faziam sentir na altura do acidente, assim como do mau tempo que assola a região. Sublinhe-se que Índia está em plena temporada de monções, tendo esta sexta-feira morrido 15 pessoas num deslizamento de terras no distrito montanhoso de Idukki.

O que se sabe é que o aparelho aéreo falhou a aterragem e deslizou para fora da pista, que tem 2.850 metros e fica no topo de uma colina plana com desfiladeiros profundos de cada lado, terminando numa encosta de 34 metros. O ministro da Aviação Civil da ÍndiaHardeep Puri, disse, em comunicado, que o voo "ultrapassou a pista, molhada pela chuva, e desceu" a encosta, partindo-se em duas partes, após o impacto.

Puri afirmou, ainda, à CNN, que o piloto já tinha tentado aterrar antes, mas voltou atrás, por causa das condições meteorológicas. "Não conseguiria parar o avião no final da pista, e a seguir há uma ravina com 10 metros", disse, acrescentando que, felizmente, o avião não se incendiou.

O Gabinete de Investigação de Acidentes de Aeronaves, parte da mesma tutela, irá levar a cabo uma investigação.

Um voo de regresso a casa após a pandemia

O voo IX 1344, operado pela Air India Express, num Boeing 737, era um dos voos de repatriamento levados a cabo pela administração indiana, ao abrigo da 'Missão Vande Bharat', iniciada na sequência da pandemia da Covid-19. 

Segundo o Times of India, todos os passageiros estavam a regressar da região do Golfo. Incluía pessoas que tinham ficado retidas no estrangeiro e outras que tinham ficado sem emprego e regressavam a casa.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, reagiu ao acidente, escrevendo, nas redes sociais, que se sentia "destroçado". "Os meus pensamentos estão com aqueles que perderam entes queridos. Que os feridos recuperem rapidamente".

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