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Presidente dos EUA acredita numa vacina antes das eleições de novembro

O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse hoje acreditar que pode haver uma vacina contra o novo coronavírus ainda antes das eleições presidenciais do país, marcadas para 03 de novembro.

Presidente dos EUA acredita numa vacina antes das eleições de novembro
Notícias ao Minuto

22:05 - 06/08/20 por Lusa

Mundo Covid-19

Trump diz que essa hipótese não o prejudicará na sua tentativa de ser reeleito para um segundo mandato e que a sua única preocupação é salvar vidas.

"Antes do final do ano. Até pode ser mais cedo", afirmou Trump, durante uma entrevista radiofónica, quando interrogado sobre as suas previsões para o aparecimento de uma vacina contra a covid-19.

Quando interrogado sobre se essa vacina poderia surgir ainda antes das eleições presidenciais, marcadas para 03 de novembro, Trump declarou que essa era uma possibilidade.

"Temos empresas fantásticas (a trabalhar na vacina), que são as melhores empresas do mundo", disse o Presidente norte-americano, lembrando que há outros países que também procuram o mesmo objetivo.

"Vamos ver se conseguem. Estou com eles, seja quem for que consiga", referiu Trump, salientando que a preocupação do seu Governo é salvar vidas.

Questionado sobre se o aparecimento da vacina o pode beneficiar, como candidato republicano na corrida contra o democrata Joe Biden, Trump considerou que esse cenário não o prejudicará.

"Não me fará mal. Mas não o quero por causa das eleições. Quero (a vacina) rapidamente, porque quero salvar vidas", explicou Trump.

Esta semana, o principal consultor da Casa Branca na luta contra a pandemia, Anthony Fauci, disse que uma vacina contra o novo coronavírus apenas estará amplamente disponível para os norte-americanos em 2021.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 708 mil mortos e infetou mais de 18,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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