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Divulgado vídeo de primeiro contacto de polícia com George Floyd

"Por favor, não me mate", suplicou George Floyd, depois de ser abordado por polícias de arma em punho.

Divulgado vídeo de primeiro contacto de polícia com George Floyd
Notícias ao Minuto

10:26 - 04/08/20 por Notícias Ao Minuto

Mundo George Floyd

George Floyd já estava a suplicar que não o matassem ainda dentro do carro, minutos antes de o ex-polícia Derek Chauvin lhe ter colocado um joelho no pescoço e ter causado a sua morte, a 25 de maio passado, segundo é possível confirmar num novo vídeo, obtido pelo tablóide britânico Daily Mail.

Recorde-se que a polícia foi chamada a uma loja de conveniência no dia 25 de maio por causa da alegação de que Floyd teria usado uma nota falsa para pagar. Este estava estacionado perto da loja, local onde foi confrontado pelas autoridades, já de arma em riste, conforme é possível ver pelas imagens.

"Por favor, não me mate. Por favor. Eu acabei de perder a minha mãe. Por favor, não me mate. Senhor agente, por favor", apelou George Floyd.

Os agentes retiram o afro-americano do carro e algemam-no, antes de o levar para o carro da polícia, que estava nas proximidades. Floyd pedia que não o fizessem. "Sou claustrofóbico, a sério. Vou morrer aqui. Vou morrer", dizia, antes de aceder às ordens e sentar-se no banco traseiro, com as pernas dentro do veículo.

"Sou claustrofóbico. Sofro de ansiedade", repetiu, sublinhando que sofria de ansiedade, tornando-se irrequieto e dificultando a tarefa da polícia, que o tentava colocar no carro. George Floyd acabaria por ser posto no chão, de barriga para baixo, altura em que um dos agentes - Derek Chauvin - lhe colocou o joelho no pescoço durante cerca de 8 minutos, até este perder os sentidos.

Derek Chauvin foi detido e acusado de homicídio em segundo grau. Os outros três agentes que estavam no local, Tou Thao, Thomas Lane e J. Alexander Kueng, foram todos acusados de cumplicidade no homicídio.

A morte de Floyd, que foi gravada em vários telemóveis de testemunhas, espoletou uma onda de protestos a nível mundial, sendo recordadas todas as mortes de pessoas racializadas às mãos das autoridades, e intensificou a discussão sobre o racismo sistémico nos Estados Unidos.

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