Caroline Quinn, de 41 anos, é enfermeira e esteve em março no Aintree Hospital, em Inglaterra, no combate contra a Covid-19.
No mês seguinte, esta mãe de quatro crianças, começou a sentir-se doente e acabou por ser admitida, no mesmo hospital, mas desta vez como paciente.
Entre os sintomas de que padecia constam náuseas constantes. A mulher acabou por ser diagnosticada com gastroparesia e dismotilidade intestinal. Mais tarde, sofreu da síndrome de realimentação, uma condição de saúde em que o corpo rejeita comida.
O estômago de Caroline não funciona sozinho e o médico informou-a de que devido ao seu estado de saúde, muito provavelmente, não poderia voltar a trabalhar.
Caroline acredita que tudo começou por ter contraído o novo coronavírus, embora tenha sido testada várias vezes e nunca tenha dado positivo à Covid-19.
"Outros doentes com Covid-19 também experienciaram os mesmos sintomas do que eu. Acredito que contraí o vírus, embora neste momento não o consiga provar", afirma a profissional de saúde, que por sofrer de asma foi aconselhada a não trabalhar aquando do início da pandemia. Um conselho que não seguiu.
Agora, diz-se muito apoiada pelos colegas de trabalho, mas afetada pelo facto de saber que não poderá voltar a ajudar a salvar vidas.