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Polónia, Lituânia e Ucrânia reforçam cooperação regional

A Polónia, Lituânia e Ucrânia anunciaram hoje uma nova plataforma para o aumento da cooperação nas áreas da segurança, economia e assuntos políticos, e ainda no combate à Covid-19.

Polónia, Lituânia e Ucrânia reforçam cooperação regional
Notícias ao Minuto

16:20 - 28/07/20 por Lusa

Mundo Europa

Os chefes da diplomacia dos três países vizinhos estabeleceram o designado "Triângulo de Lublin" durante o seu encontro na cidade de Lublin, leste da Polónia.

O objetivo consiste em reforçar os laços em comum e ainda as relações com a União Europeia (UE) e NATO. A Polónia e a Lituânia são Estados-membros da UE e da NATO, enquanto a Ucrânia aspira em aderir às duas organizações, com forte apoio destes seus dois vizinhos.

Numa declaração conjunta, os ministros sublinharam as ameaças à segurança na região e condenaram a "agressão" da Rússia no leste da Ucrânia, apelando ao respeito por Moscovo das fronteiras e território da Ucrânia.

O ministro polaco dos Negócios Estrangeiros, Jacek Czaputowicz, dirigiu o encontro ao lado dos seus homólogos da Lituânia, Linas Linkevicius, e da Ucrânia, Dmytro Kuleba.

Os três países também prometeram reforçar o combate à pandemia do novo coronavírus, com Czaputowicz a admitir que poderá não ser imposto o encerramento das fronteiras no futuro para impedir a propagação, numa antecipação da segunda vaga de infeções.

Czaputowicz recorreu a várias opiniões segundo as quais o encerramento das fronteiras pode não ser uma abordagem correta, indicou a agência noticiosa Associated Press (AP).

"Vivemos num mundo de interdependência, devemos cooperar e esperamos que não sejam aplicadas essas medidas radicais que tornem impossível viajar para os nossos países", disse Czaputowicz em conferência de imprensa após as conversações.

Os três ministros também visitaram a brigada militar polaco-lituano-ucraniana, conhecida pelo acrónimo de LITPOLUKRBRIG e estacionada em Lublin.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 654 mil mortos e infetou mais de 16,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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