Meteorologia

  • 17 ABRIL 2024
Tempo
28º
MIN 14º MÁX 28º

Covid-19: Rússia retoma voos para Reino Unido, Turquia e Tanzânia

A Rússia anunciou hoje o restabelecimento, a partir de 01 de agosto, das ligações aéreas com o Reino Unido, a Turquia e a Tanzânia, quatro meses depois da sua suspensão, por causa da pandemia de covid-19.

Covid-19: Rússia retoma voos para Reino Unido, Turquia e Tanzânia
Notícias ao Minuto

15:36 - 24/07/20 por Lusa

Mundo Covid-19

Durante uma reunião governamental, o primeiro-ministro russo, Mikhail Michoustine, disse que os voos poderão ser retomados a partir dos aeroportos de Moscovo, bem como de São Petersburgo (noroeste) e Rostov (sudoeste).

A vice-primeira-ministra, Tatiana Golikova, explicou que os estrangeiros que quiserem viajar a partir desses três destinos, deverão fazer um teste ao novo coronavírus, pelo menos 72 horas antes de partirem para a Rússia.

"Estamos a agir com muito cuidado para que o regresso dos voos não conduza a um aumento de novos casos (de contaminação)", sublinhou Tatiana Golikova.

Mikhail Michoustine disse que esta decisão foi tomada com base "na situação epidemiológica, nas taxas de letalidade e nos princípios de reciprocidade" entre os países.

Ao contrário da União Europeia, o Reino Unido - o país com mais mortes com o novo coronavírus na Europa - em julho, e a Turquia, em junho, reabriram as suas fronteiras com a Rússia.

Segundo Michoustine, a retoma dos voos também "acelerará o regresso dos nacionais ao estrangeiro".

Desde final de março, a Rússia fechou as suas fronteiras para estrangeiros, com algumas raras exceções, a fim de impedir a propagação da doença de covid-19.

Segundo o mais recente relatório oficial, Moscovo regista hoje 800.849 casos declarados do novo coronavírus, incluindo 13.046 mortos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 627 mil mortos e infetou mais de 15,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório