EUA acusam grupo de mercenários russos de colocar minas em Tripoli
Os EUA acusaram hoje um grupo de mercenários russos de terem colocado minas na região de Tripoli, em violação de um embargo das Nações Unidas sobre as armas para a Líbia.
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Mundo EUA
O Comando dos EUA para África (Africom) afirmou, em comunicado, que tinha "provas claras de que o grupo Wagner, apadrinhado e usado pelo Estado russo, colocou minas terrestres e engenhos explosivos improvisados" na capital líbia e arredores.
"Provas fotográficas confirmadas mostram armadilhas e campos de minas colocados de forma indiscriminada em torno da periferia de Tripoli até Sirta, desde meados de junho", especificou-se no texto.
O grupo Wagner, considerado próximo do presidente russo, Vladimir Putin, exibe assim "um desprezo total pela segurança dos líbios", segundo o texto do Africom, assinado pelo seu diretor de Operações, Bradford Gering.
"As táticas irresponsáveis do grupo Wagner prolongam o conflito e são responsáveis por sofrimentos inúteis e morte de civis inocentes. A Rússia tem o pode de as parar, mas não a vontade", acrescentou.
A Federação Russa, juntamente com os Emirados Árabes Unidos e o Egito, apoia o homem forte do leste líbio, Khalifa Haftar, que procura desde abril de 2019 conquistar Tripoli pela força.
A sua ofensiva conheceu importantes revezes desde o início do ano, quando a Turquia se envolveu ao lado do seu adversário, o Governo de União Nacional, baseado na capital líbia e reconhecido pela comunidade internacional.
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