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EUA acusam grupo mercenário russo de colocar minas na Líbia

Os Estados Unidos acusaram hoje um grupo de mercenários russo de plantar minas na região de Tripoli, violando assim um embargo de armas das Nações Unidas à Líbia.

EUA acusam grupo mercenário russo de colocar minas na Líbia
Notícias ao Minuto

17:27 - 15/07/20 por Lusa

Mundo Líbia

O Comando norte-americano para a África (Africom) afirmou em comunicado que "tem evidências claras de que o grupo Wagner, patrocinado e empregado pelo Estado russo, colocou minas terrestres e dispositivos improvisados" na capital da Líbia e arredores.

"As evidências fotográficas verificadas mostram armadilhas e campos minados indiscriminadamente nos arredores de Trípoli até Sirte, desde meados de junho", pode ler-se na nota.

O grupo Wagner, conhecido por ser próximo do Presidente russo, Vladimir Putin, demonstra "um total desrespeito à segurança dos líbios", denunciou no documento o diretor de operações do Africom, Bradford Gering.

"As táticas irresponsáveis do grupo Wagner prolongam o conflito e são responsáveis por sofrimentos desnecessários e pela morte de civis inocentes. A Rússia tem o poder de prendê-los, mas não a vontade", acrescentou.

Washington acusa regularmente Moscovo de interferir no conflito na Líbia através da introdução de armas, incluindo aviões de combate, violando um embargo de armas decretado em 2011 pela ONU para o país do norte de África.

A Rússia, juntamente com os Emirados Árabes Unidos e o Egito, apoia o homem forte do leste da Líbia, o marechal Khalifa Haftar, que tenta tomar Trípoli pela força, desde abril de 2019.

A sua ofensiva sofreu grandes contratempos desde o início do ano e do envolvimento da Turquia com o adversário, o Governo de Acordo Nacional (GAN), com sede na capital da Líbia e reconhecido pela comunidade internacional.

A batalha está agora organizada em orno da cidade estratégica de Sirte, controlada pelos pró-Haftar.

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