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Assinatura de acordo de paz no Sudão adiada para quarta-feira

A assinatura de um acordo de paz entre o Governo sudanês e a Frente Revolucionária, que inclui grupos armados e políticos opositores, foi adiada de hoje para quarta-feira e decorrerá na capital do Sudão do Sul, Juba.

Assinatura de acordo de paz no Sudão adiada para quarta-feira
Notícias ao Minuto

18:39 - 14/07/20 por Lusa

Mundo Juba

O ato oficial de assinatura estava previsto para hoje na capital do Sudão, Cartum, após um entendimento na semana passada, mas foi adiada após uma reunião entre representantes da Frente Revolucionária e o chefe dos mediadores sul-sudaneses, Tut Qalwak.

Um membro da equipa de mediação do Sudão do Sul, que pediu o anonimato à agência espanhola, Efe, adiantou que os líderes opositores insistiram que a assinatura decorresse no local onde se têm desenrolado as conversações de paz desde outubro passado, Juba.

Agora, a delegação governamental terá de deslocar-se para a capital sul-sudanesa e, quando ali chegar, espera-se que seja realizada a cerimónia.

Num comunicado oficial, o grupo de movimentos armados e políticos disse que recebeu uma cópia do rascunho do acordo de paz e declarou estar de acordo com os seis pontos do texto.

No entanto, a Frente acrescentou que mais tarde será assinado um "acordo de paz" definitivo, quando forem resolvidas as questões pendentes, sobretudo as que dizem respeito à segurança.

O Governo e a Frente Revolucionária chegaram a um entendimento na semana passada, após uma ronda de negociações em Cartum, sobre a representação dos grupos opositores nas instituições transitórias do Sudão, um dos pontos que estava a atrasar o processo.

De acordo com esse pacto, a Frente terá três membros no Conselho Soberano, órgão máximo de governo do Sudão, e cinco das 20 pastas ministeriais do executivo. Terá ainda 75 dos 300 lugares do Conselho Legislativo, apesar de inicialmente reclamar 103.

O Governo transitório, que tomou as rédeas do país em agosto passado, após a destituição do Presidente Omar al-Bashir, em abril, procura solucionar os conflitos que desde há anos ou décadas afetam várias regiões do Sudão.

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