Meteorologia

  • 19 ABRIL 2024
Tempo
17º
MIN 15º MÁX 21º

Mulher atacada por tubarão conseguiu salvar-se após murro no olho

Sobrevivente recorda o ataque de que foi alvo e como sobreviveu.

Mulher atacada por tubarão conseguiu salvar-se após murro no olho
Notícias ao Minuto

10:42 - 13/07/20 por Notícias Ao Minuto

Mundo EUA

Leeanne Ericson estava a fazer paddling e o seu namorado surf com os amigos, na praia San Onofre, na Califórnia, quando foi atacada por um tubarão.

O animal mordeu-a na zona da coxa e arrastou-a para dentro de água. Leeanne recorda que pensou que não sobreviveria... até que decidiu fazer frente ao predador.

"Assim que senti algo agarrado à minha perna, soube logo o que era. Lembro-me de ser puxada para baixo e de pensar nos meus filhos. E lembro-me de pensar no meu noivo e no facto de ele não saber onde eu estava ou no que me estava a acontecer", conta, citada pelo Mirror.

Leeanne conta que quando abriu os olhos, encarou o animal de frente e decidiu lutar pela vida. Foi aí que recorreu a toda a sua força para dar um murro no animal, tendo-lhe acertado no olho.

"A minha mão toda entrou dentro do seu olho e fiz toda a força que podia. Era super macio, parecia que tinha posto a minha mão num copo de geleia", recorda.

O golpe parece ter resultado e o animal - que se trataria ainda de um tubarão bebé - afastou-se de imediato, permitindo à mulher voltar à superfície e pedir ajuda. O namorado de Leeanne acabou por puxá-la para a sua prancha e a mulher foi transportada de helicóptero para o hospital.

Leeanne passou nove semanas nos cuidados intensivos e sujeitou-se a oito operações, várias transfusões de sangue e de pele. Apesar de ter sobrevivido ainda hoje tenta recuperar a sua mobilidade para poder voltar a andar.

Leeanne é uma das poucas sobreviventes de ataques de tubarões e falou com a National Geographic, no âmbito da Sharkfest, uma série de duas semanas sobre estas criaturas.

Nas últimas décadas tem-se assistido a mais ataques de tubarões do que alguma vez aconteceu, e segundo os especialistas, isso pode dever-se a temperaturas de água mais quentes e a mais pessoas a viverem junto à costa.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório