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Governo guineense adia para data a indicar recomeço das aulas

O Governo da Guiné-Bissau decidiu adiar para uma nova data a retoma de aulas presenciais por entender que nenhuma escola tem condições para observar o distanciamento entre alunos, anunciou o Ministério da Educação.

Governo guineense adia para data a indicar recomeço das aulas
Notícias ao Minuto

13:12 - 11/07/20 por Lusa

Mundo Coronavírus

Numa primeira decisão, o Governo ordenou o recomeço das aulas, interrompidas desde março, para a próxima segunda-feira, mesmo perante as reticências dos sindicatos dos professores e das associações de alunos.

Em reunião realizada na sexta-feira entre os ministros da Educação, Jibril Baldé, e da Saúde, António Deuna, na presença da alta-comissária de luta contra a covid-19, Magda Robalo, concluiu-se adiar para uma nova data a retoma das aulas presenciais.

A decisão baseia-se nas conclusões de uma comissão instituída pelo Governo para analisar a evolução da doença e que irá propor mecanismos da retoma das aulas.

A comissão concluiu que "nenhuma escola do país está em condições de implementar o distanciamento social", conforme recomenda o Ministério da Saúde, refere o Ministério da Educação.

A comissão detetou que "há insuficiência de salas de aula, número excessivo de alunos por turma, falta de carteiras individuais, insuficiência de professores em caso da implementação do distanciamento social e falta de condições higiénico-sanitárias para a retoma das aulas presenciais".

Por tudo isso, a comissão entende ser "difícil, senão mesmo impossível a reabertura das aulas no dia 13 de julho, segunda-feira", acrescenta-se na nota do Ministério da Educação.

A Guiné-Bissau tem 1.842 casos confirmados da covid-19 e 26 mortos.

Em África, há 12.633 mortos confirmados em mais de 557 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 556 mil mortos e infetou mais de 12,36 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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