Decisão judicial sobre assassínio do ex-PM libanês Hariri será em agosto
O Tribunal especial para o Líbano anunciou hoje que vai emitir em 07 de agosto a sentença no julgamento de quatro homens acusados de terem participado em 2005 no assassínio do antigo primeiro-ministro libanês Rafic Hariri.
© Reuters
Mundo Hariri
Aquela instância judicial, legitimada pela ONU e com sede na capital dos Países Baixos, Haia, declarou em comunicado que "vai proceder à leitura" da sua decisão para os suspeitos julgados à revelia, todos presumíveis membros do movimento xiita Hezbollah.
O julgamento decorrerá numa sala de audiência com uma "participação virtual parcial" devido à pandemia de covid-19, precisou o tribunal especial.
Rafic Hariri, primeiro-ministro do Líbano até à sua demissão em outubro de 2004, foi morto em fevereiro de 2005 quando um bombista suicida detonou um camião repleto de explosivos à passagem da sua coluna blindada na zona costeira de Beirute.
Este atentado provocou mais 21 mortos e 226 feridos.
O principal suspeito, Salim Ayyash, é acusado de ter chefiado a equipa que concretizou o ataque.
Dois outros homens, Hussein Oneissi e Assad Sabra, são designadamente perseguidos por terem divulgado um vídeo que reivindicava o ataque em nome de um grupo fictício.
O último acusado, Hassan Habib Merhi, também enfrenta várias atas de acusação, incluindo cumplicidade de perpetração de um ato de terrorismo e conspiração destinada a cometer esse ato.
O processo dos quatro homens, que decorreu na sua ausência e sem contacto da sua parte com os advogados que os representam, entrou na última fase em setembro de 2018.
O Hezbollah, que rejeita qualquer envolvimento no atentado, recusou entregar os suspeitos apesar de diversos mandados de detenção emitidos pelo tribunal.
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