PE quer redes transeuropeias de energia alinhadas com política climática
As orientações da Comissão Europeia para as redes transeuropeias de energia (RTE-E) devem estar alinhadas com a nova política climática e os objetivos de descarbonização, defendeu hoje o Parlamento Europeu (PE).
© Reuters
Mundo Europa
Numa resolução hoje aprovada em plenário com 548 votos a favor, 100 contra e 40 abstenções, os eurodeputados recomendam que a proposta de revisão das orientações para as redes transeuropeias de energia, que o executivo comunitário deverá apresentar até ao final do ano, deve ter em conta as metas energéticas e climáticas da União Europeia para 2030, o compromisso a longo prazo relativo à descarbonização e o princípio do primado da eficiência energética.
O PE quer ainda que a Comissão proponha orientações transitórias sobre as despesas no âmbito do Mecanismo Interligar a Europa e sobre a seleção de projetos para a quinta lista de projetos de interesse comum (PIC), para assegurar que as despesas e a seleção sejam compatíveis com os compromissos assumidos no quadro do Acordo de Paris.
Os parlamentares insistem que a UE necessita de infraestruturas energéticas modernas e de alto desempenho, que estejam preparadas para o futuro, que sejam eficientes em termos de custos e que possam garantir a segurança do abastecimento energético, incluindo uma diversificação das rotas, das fontes e dos fornecedores.
A energia tem um papel central na transição para uma economia com emissões nulas de gases com efeito de estufa até 2050 e as RTE-E dizem respeito aos setores da eletricidade e do gás natural, visando a criação de um mercado único da energia e a segurança dos aprovisionamentos.
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