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Nyusi e responsável do PAM discutem situação de deslocados

O chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, e o diretor executivo do Programa Alimentar Mundial (PAM), David Beasley, discutiram hoje a situação dos deslocados devido à violência armada em Cabo Delgado.

Nyusi e responsável do PAM discutem situação de deslocados
Notícias ao Minuto

21:12 - 09/07/20 por Lusa

Mundo Moçambique

Nyusi e Beasley discutiram a situação das famílias afetadas pela violência armada naquela província do norte de Moçambique durante uma conversa telefónica, segundo uma nota da Presidência moçambicana distribuída hoje à comunicação social.

"O Presidente da República partilhou impressões sobre a situação de segurança na província de Cabo Delgado e abordou com o diretor executivo sobre a necessidade de assistência humanitária aos deslocados", refere a nota, sem avançar mais detalhes sobre o tema.

Cabo Delgado, província onde avança o maior investimento privado de África para exploração de gás natural, está sob ataque desde outubro de 2017 por insurgentes, classificados desde o início do ano pelas autoridades moçambicanas e internacionais como uma ameaça terrorista.

As incursões de grupos armados nos últimos dois anos e meio naquela província já provocaram a morte de, pelo menos, 700 pessoas.

A capital provincial (Pemba) tem sido o principal refúgio para as pessoas provenientes dos distritos afetados, localizados mais a norte da província, mas há quem prefira fugir para outros lugares, incluindo Nampula, província vizinha.

O número de deslocados internos devido à violência no norte de Moçambique duplicou desde março e já ascende a 250.000 pessoas, segundo a mais recente informação do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, sigla inglesa).

Além de abordar a violência armada em Cabo Delgado, Filipe Nyusi aproveitou para agradecer David Beasley pelo apoio prestado pelo PAM na assistência às populações afetadas pelos ciclones Idai e Kenneth, que se abateram sobre o centro e norte de Moçambique em 2019, provocando mais de 600 óbitos e afetando cerca de 1,5 milhões.

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